Com surto de caxumba, presídio de Rio Branco tem 40 presos isolados com a doença

Quarenta presos do Complexo Prisional Francisco d’Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco, estão isolados com caxumba. O casos começaram a aparecer há cerca de 15 dias em detentos do pavilhão A.


A informação foi confirmada pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).


No FOC, são investigados ainda casos suspeitos de caxumba nos pavilhões B, C, D e E, que são os mais próximos do pavilhão com surto. Os presos diagnosticados com a doença já foram vacinados e o Iapen-AC espera imunizar os demais nos próximos dias.


“Possivelmente é em decorrência de contaminação da rua, uma vez que janeiro e fevereiro tivemos um surto no estado. Então, provavelmente, foi levada pelos visitantes. Mas, é uma doença viral de fácil contágio e não tem muito o que fazer”, explicou o diretor-presidente do Iapen-AC, Lucas Gomes.


Vacinação

O diretor disse que foram vacinados 600 presos logo quando surgiram os primeiros casos na unidade. Os presos em tratamento estão em celas separadas dentro do próprio pavilhão.


“Não temos como isolar totalmente. A partir de agora é acompanhar”, ressaltou.


Gomes diz que solicitou mais 800 doses da vacina para os demais presos ao Ministério da Saúde. O pedido foi feito há uma semana e as doses devem começar a ser liberadas a partir desta quinta-feira (18)


“Há uma semana que tivemos casos nos demais pavilhões, a gente pediu mais um lote [da vacina] para o Ministério da Saúde, uma vez que aqui estão esgotadas em decorrência desse surto que deu no estado. Estamos aguardando, vão liberar para a gente vacinar cerca de 800 presos desses outros pavilhões”, frisou.


Tuberculose em Sena Madureira

Já em Sena Madureira, a unidade prisional tem entre sete a oito presos diagnosticados com tuberculose. A direção da Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes isolou os presos com a doença. A unidade investiga ainda outros casos suspeitos em detentos.


Ainda segundo a direção, os presos estão sendo medicados e não apresentam mais risco de transmissão para os demais.


Equipes de saúde do presídio acompanham a situação.


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