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Implantação do Cerco Eletrônico aumentou em mais de 50% a recuperação de veículos roubados na capital

Há pouco mais de um mês, uma dona de casa foi deixar o filho na escola e, ao retornar ao estacionamento, foi vítima de um sequestro relâmpago. O assaltante a deixou em um esconderijo e, quando se preparava para deixar a cidade – seu objetivo era atravessar a fronteira com a Bolívia e só depois disso liberar a vítima -, foi preso pela polícia local graças ao monitoramento que vem sendo feito pelas forças de Segurança Pública do Estado através do chamado Cerco Eletrônico, implantado no início deste ano.


Ao todo, são sete barreiras, com 21 câmeras de monitoramento, espalhadas em pontos estratégicos. A princípio, a ferramenta está em operação apenas em Rio Branco, mas há parcerias em andamento com a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal para a implantação das câmeras também nas entradas e saídas dos municípios que fazem fronteira com o Estado. No final de maio, o secretário de Segurança Pública, Coronel Paulo César, esteve na Bolívia para ampliar essa parceria também para a fronteira.


Segundo ele, a implantação do cerco aumentou em mais de 50% a recuperação de veículos furtados e roubados na capital. O caso do sequestro relâmpago da dona de casa é apenas um dos muitos delitos que já estão comprovando a eficiência do sistema.



“No caso desse sequestro relâmpago, que é um crime grave, depois de ter sido rendida, a vítima tinha sido deixada em um local e o indivíduo já se encontrava em deslocamento, pois o objetivo era provavelmente trocar o carro por droga na fronteira. Em pouco mais de 30 minutos nossas equipes abordaram o veículo e o assaltante foi preso, o carro recuperado e a vítima liberta. Tudo isso foi possível graças ao Cerco Eletrônico”, disse o Coronel.


O Cerco Eletrônico é eficiente para o combate a diferentes tipos de crimes e especialmente contra o patrimônio, furto de veículos, tráfico de drogas e sequestros relâmpagos. Isso é possível porque o sistema registra a foto de todos os veículos que passarem pelas barreiras e as placas são lidas pelo equipamento, que armazena a informação na base de dados, graças a um software inteligente acoplado às câmeras.


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