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Em protesto contra a reforma da Previdência, policiais civis fazem paralisação no Acre

Policiais Civis se reuniram, na manhã desta terça-feira (25) na Praça Povos da Floresta, no Centro de Rio Branco, em paralisação contra a reforma da Previdência. Nos municípios do interior, a categoria participa do ato em frente às delegacias gerais.


O grupo começou a se aglomerar no local desde às 8h, embaixo de uma tenda. Com a chegada dos agentes que durou boa parte da manhã, eles estenderam uma faixa contra a reforma e fizeram discursos.


Com a paralisação, o atendimento nas delegacias está reduzido, somente para emergências, como flagrantes, por exemplo. O Sinpol informou que as pessoas estão sendo orientadas a voltarem no dia seguinte.


De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Acre (Sinpol-AC), Tibério César da Costa, a categoria quer ser tratada na reforma com isonomia e ter os mesmos direitos que os militares.


“O projeto de emenda a constituição, em seu texto, traz prejuízos a profissão do policial civil. Tanto ao profissional, quanto à sua família porque acaba com o sistema de seguridade social. O policial não vai ter o amparo do Estado quando estiver na velhice, e isso nós não aceitamos”, disse o presidente do Sinpol.


Categoria acredita  em prejuízos com atual texto da reforma — Foto: Alcinete Gadelha/G1Categoria acredita  em prejuízos com atual texto da reforma — Foto: Alcinete Gadelha/G1

Categoria acredita em prejuízos com atual texto da reforma — Foto: Alcinete Gadelha/G1


Costa diz que a categoria também exerce atividade de risco, por isso pedem o tratamento isonômico. “É isso que nós vamos lutar para ter, é por isso que protestamos hoje”, diz.


A paralisação faz parte de uma agenda nacional convocada pela Confederação Brasileira dos Trabalhadores dos Policiais Civis, e todos os estados e DF também participam do ato.


Além disso, o representante da categoria diz que o pedido ao governo federal não trata de salários, apenas regras previdênciárias que respeitem a atividade de risco que exercem.


Para a agente Fernanda Valóis, a pressão feita aos parlamentares é fundamental diante de um momento decisivo para que eles possam se sensibilizar com a categoria.


“A gente está justamente tentando fazer com que a reforma não nos atinja. A carreira policial tem o risco inerente a ela e não somente os militares. Na verdade, o policial seja civil, militar ou federal tem os riscos por isso exigimos essa igualdade”, disse.


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