Comandante acredita que rumores podem ser consequência de carta da AME que pede a exoneração. Ele afirma ainda que atos do governo devem ser oficiais e por enquanto segue no comando.
Após carta da Associação do Militares do Acre (AME) exigindo a saída do comandante da Polícia Militar do Acre (PM-AC), coronel Mário Cézar, governo cogita exoneração.
Ao G1, a porta-voz do governo, Mirla Miranda, disse que ainda não existe nada oficial e que deve se posicionar sobre o caso ainda nesta terça-feira (7).
O comandante da PM, Mário Cézar, disse que também não recebeu nenhum tipo de comunicado oficial do governo e aguarda o posicionamento.
“O que estou sabendo é através dos meios de comunicação. Os atos do governo têm que ser formais. Nem o governador Gladson Cameli, nem o vice Wherles Rocha, disseram para mim que estou fora”, disse.
Cézar acrescentou ainda que os rumores sobre essa possível exoneração pode ser consequência da carta da AME entregue ao vice-governador, na última semana, que poderia ter causado um desgaste.
No documento, os militares alegam que foram retirados benefícios da categoria pela nova gestão, como a recompensa por apreensão de arma de fogo, a compensação de cinco dias nas férias para os militares que trabalham em eventos como o carnaval, Expoacre, Natal e Ano Novo, entre outros.
“Nos bastidores, a associação dos militares não tem uma boa relação com o nosso comando e está querendo fazer política e isso não permito. Acredito que da maneira que está sendo divulgado, esses rumores podem ser consequência disso”, concluiu.