Tenente Josemar Farias ajuda ainda nos serviços de http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração do Batalhão Ambiental, onde está preso desde dezembro de 2018.
Preso há quase quatro meses, a rotina do tenente do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Josemar Farias é dividida em ajudar no setor de http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração e até na limpeza do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), em Rio Branco, onde está preso desde dezembro do ano passado.
Farias foi preso no dia 27 de dezembro de 2018, na Operação Sicário da Polícia Civil do Acre, suspeito de manter contato com membros de facções criminosas.
A Justiça já negou um pedido de liberdade feito pela defesa do tenente. O militar é denunciado por quatro crimes, segundo o advogado de defesa, Mário Rosas. Entre os crimes estão peculato, prevaricação, organização criminosa e corrupção passiva.
Ao G1, o advogado Mário Rosas contou que aguarda o julgamento de um habeas corpus encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) há cerca de dois meses. O processo está na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Auditoria Militar.
“Não tem nenhuma mudança no processo. O juiz está de férias, mas está previsto voltar na próxima semana. Quando voltar que vai tomar alguma decisão no processo, por enquanto sem novidades. Temos um habeas corpus no STJ e ainda não foi analisado”, avaliou.
Rotina
Ainda segundo a advogado, Farias tem recebido apoio de vários colegas de corporação. No batalhão, onde permanece preso, a defesa afirmou que o tenente desenvolve funções de auxiliar em alguns setores.
“Os colegas de farda estão sensibilizados com a situação dele. Trabalha internamente, tem ocupado o tempo dele auxiliando o batalhão com alguns afazeres com um trabalho normal, não como policial, mas auxiliar de http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração e fazendo serviço de limpeza”, acrescentou.
Rosa frisou também que Farias se sente seguro quanto a inocência dele. Além disso, a defesa pretende apresentar testemunhas das interceptações identificadas pela polícia e que não foram destacadas no processo.
“Existem muitas pessoas que foram interceptadas que nem o delegado e nem o Ministério Público indicou. Vamos indicar isso no processo para comprovar e esclarecer do que se tratava as conversas dele. Está muito tranquilo com relação a isso”, diz.
Denúncia
O G1 teve acesso ao relatório do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Nele, o MP-AC denuncia 23 pessoas integrantes de uma facção criminosa que atua no estado.
Farias foi denunciado por promoção de organização criminosa, inclusive, prendendo membros de facções rivais, defesa de territórios sob a influência da facção, por proteger facção da atuação policial, fornecer armas e munição ao grupo criminoso, corrupção passiva e prevaricação.
Sobre as acusações, a defesa afirmou que os diálogos entre o tenente e membros de organizações criminosas não passam de conversas entre um policial e informantes. A defesa alega que Farias está à disposição da Justiça, assim como os sigilos bancários, telefônicos e fiscais.