Polícia do AC identifica seis suspeitos de participar de morte de preso do semiaberto

Seis pessoas, entre elas quatro menores, foram levadas à delegacia e liberadas por ter passado o período de flagrante. Elídio Silva foi encontrado morto na segunda-feira (25), em Tarauacá.

Seis pessoas foram identificadas como suspeitas da morte do preso do semiaberto Elídio da Silva e Silva, encontrado morto com as mãos amarradas no bairro Copacabana, em Tarauacá, interior do Acre, na segunda-feira (25). Segundo a Polícia Civil do Acre, a motivação seria briga entre as facções criminosas rivais.


O grupo foi ouvido na delegacia do município, confessou o crime e liberado. Dentre os suspeitos, quatro são menores com idades entre 16 e 17 anos.


“O que foi levantado é que a vítima, três meses antes da morte, ficou amarrada por três dias, por esse grupo, pela suspeita de pertencer ao comando vermelho. Os autores fazem parte do bonde dos treze. Acabaram soltando, mas três meses depois mataram porque, na cabeça deles, a vítima seria de outra facção”, explicou o delegado responsável pelo caso, Valdinei Soares da Costa.


Costa falou que o grupo foi liberado porque já havia passado o período de flagrante. Os envolvidos, segundo a polícia, são amigos de infância e alguns foram encontrados na mesma casa.


“Ontem [quarta, 27] quando diligenciamos chegamos na casa de um suspeito e estavam três fumando maconha. Ontem foram identificados quatro e hoje [quinta,28] outros dois. A morte foi no domingo [24], o corpo encontrado na segunda [25], depois da morte começamos as diligências, mas não sabíamos quem eram os autores, então, a situação deles não era mais de flagrante”, destacou.


Como a vítima foi morta

Ainda segundo o delegado, Silva foi encontrado bêbado na rua pelo grupo. A vítima foi levada para a casa de um dos suspeitos, onde ficou por meia hora. Os suspeitos pegaram facões e cordas e saíram para o local do crime.


“Chegando no local, amarraram o Elídio em uma árvore e começaram a dar os golpes de faca. No local da morte, participaram cinco autores na hora. Um teve o trabalho de amarrar, outro de segurar e, se não me engano, quatro deram os golpes. Um ficou segurando a lanterna”, confirmou.


O delegado acrescentou que procura por mais pessoas que teriam envolvimento no crime.


“Eles confessaram o crime, as investigações ainda não terminaram e a gente ainda tem duas ou três pessoas para identificar, mas a motivação e os outros estão identificados, falta apenas a identificação dos que participaram indiretamente”, concluiu.


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