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Paciente de TFD no Acre é carregado em prancha improvisada por escada, trapiches até chegar a aeródromo

A Via Cruzes que um paciente da cidade de Marechal Thaumaturgo, interior do estado do Acre teve que enfrentar até chegar ao aeródromo, sendo carregado por cinco homens que se reversavam na íngreme escadaria nas barrancas do rio Purus, depois em trapiches, varadouro até chegar a aeronave que o levaria para a capital Rio Branco, foi registrado em vídeo que viralizou, NESTA SEGUNDA-FEIRA (07), nas redes sociais, a menos de 10 dias do governo Tião Viana que intitulou a saúde do estado do Acre, como sendo a “saúde de primeiro mundo” encerrar seu mandato.


A cena retrata a realidade em que a máxima que diz “uma imagem vale mais que mil palavras” põe abaixo qualquer Ph.D. em marketing, já que aquele paciente representa milhares espalhados na capital e interior.


O vídeo apresenta cinco homens que se reversam em quatro pontas de uma maca improvisada em meio a chuva transportando nos ombros um pacientes do Tratamento Fora do Domicilio – TFD que estava sendo levado de um barco ancorado no rio, até o aeródromo, onde o aeronave que presta serviço ao estado o transportaria ao Aeroporto de Rio Branco, de lá uma viatura do SAMU o encaminharia a uma unidade hospitalar na capital para o tratamento que na cidade em que possui domicilio não possui.


Em uma única cena visualizamos todas as desarmonias do poder público, desde a questão da saúde, a acesso ao aeródromo, o acompanhamento do paciente, a única harmonia possível de se ver e a solidariedade da população ao carregar nos ombros a carga não do amigo, parente doente, mas a carga do abandono do poder público para com os cidadãos.


De acordo com informações o trecho de acesso ao aeródromo e o próprio é o convenio entre os governos estadual e federal, celebrado em 2014 que em 2015 teria realizado uma reforma no trapiche e escadaria (trocado as tabuas podres), e no aeródromo feita uma reforma na pista (raspagem), que recentemente foi fechada pelo excesso de buracos, que foram tapados, porém em uma obra paliativa.


O trecho percorrido pelos cinco homens solidários e o paciente totaliza dois quilômetros do barranco do rio até a aeronave e foi feito embaixo de muita chuva. Um saco plástico cobria o paciente e desmascarava mais uma vez o governo da “saúde de primeiro mundo” que encerrou a trajetória de 20 anos de poder no Acre.




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