A Polícia Civil tem como possibilidade de crime de feitiçaria a violação do túmulo de idosa dentro do Cemitério em Plácido de Castro.
A cena impressionou os mais experientes profissionais de segurança pública; “em 25 anos de polícia, nunca tinha visto uma coisa dessa” disse o delegado Carlos Bayma, responsável pelo inquérito policial que apura a violação de um túmulo no único Cemitério da cidade de Plácido de Castro, distante cerca de 100 km de Rio Branco.
A cena é forte, um túmulo quebrado, e um parte de um caixão incendiado. Essa foi a cena que impressionou o delegado e a equipe que trabalha no Cemitério São João Batista, em Plácido de Castro.
O jazigo pertence à família da idosa Darcy de Oliveira Peixoto, 75 anos enterrada no último dia 09, morta por causas naturais, e que nesta terça-feira (22), teve o túmulo violado e o caixão queimado.
“É difícil acreditar que isso tenha sido um ato de vandalismo, já que nada foi levado, O corpo tá intacto, ou seja, não foi levado nenhum membro, acho que é crime de feitiçaria” afirmou um policial que não quis ser identificado.
O caso foi descoberto por funcionários do Cemitério que avisaram a família da idosa. Familiares registraram o Boletim de Ocorrência na delegacia da cidade.
A equipe já iniciou investigação e tem duas linhas possíveis de investigação: Feitiçaria e ato de vandalismo, sendo que uma delas já está quase descartada, já que a preocupação com relação a retirada do crânio, não aconteceu. Mas, também pode ter sido um sinal de que os criminosos eram de túmulo e perceberam que o corpo havia sido enterrado a pouco tempo, não possibilitando a retirada do crânio, ou ainda que o alvo era mesmo o túmulo da idosa, neste caso, a hipótese é crime de feitiçaria.
O caso chocou a população do município e a polícia informou que a idosa era uma pessoa muito amada na cidade e não somente a família, mas a polícia quer uma explicação para o crime, que pode ter sido praticado por pessoas envolvidas com magia negra.