O governador Gladson Cameli (Progressistas) definiu em uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira, 16, que os 50% do 13º salário de 23 mil servidores ativos e inativos que não foram pagos na gestão de Sebastião Viana, serão quitados em 10 parcelas residuais.
A primeira parcela já será depositada no salário de fevereiro e subsequentemente até o mês de novembro. Serão injetados nas contas dos servidores, aposentados e pensionistas cerca de R$ 54 milhões, que parcelado, significa o desembolso mensal de R$ 5,4 milhões mensais.
A medida, um pouco antipática, veio devido a situação crítica em que se encontram as finanças do Estado que foram apresentadas nesta quarta pela Secretaria de Fazenda, Casa Civil e Planejamento do Estado.
O Porta-Voz do Governo, jornalista Rogério Wenceslau, confirmou a informação, mas frisou que “só foi decidido assim, em 10 vezes, para não inviabilizar a folha de pagamento do governo atual, nem o nosso 13º deste ano”, enfatizou.
Wenceslau frisou que “alguém pode até achar que isso é uma precaução exagerada, mas não queremos jamais repetir esse erro da falta de planejamento” do governo anterior.
“O que houve no governo passado foi uma grande irresponsabilidade, pagaram o que era conveniente para um grupo de “amigos do poder”, leia-se empresas e o alto escalão e deixaram a grande massa de servidores desesperados”, informou o assessor de Gladson.
O ac24horas foi informado que a situação do Estado é tão crítica que neste primeiro ano a gestão de Gladson http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistraria praticamente apenas a folha de pagamento, o que foi negado pelo Porta-Voz. “As contrapartidas de algumas obras foram depositadas, outras estão sendo renegociadas para ampliação do prazo, outras o projeto está sendo readequado para diminuir custos. A prioridade é honrar os salários, não resta dúvida, mas com as devidas correções feitas pela reforma http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativa, mais as readequações de projetos, programas, obras e outras ações teremos investimentos sim a médio e longo prazo”, explicou.