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Membros do tribunal do crime são presos em seguida liberados por falta de delegado na cidade

Criminosos confessaram que espancaram, esfaquearam e queimaram parte do corpo de vítima, mesmo assim foram soltos


A sensação de insegurança para a população dos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia, cidades acreanas que fazem fronteira com a Bolívia aumentou e muito depois que um dos muitos crimes foi revelado, desvendado e os envolvidos presos, porém soltos em seguida.


Os presos não são criminosos comuns, são integrantes de facção e membros do tribunal do crime, que na semana passada julgaram e condenaram a morte um adolescente de 16 anos, que foi torturado, espancado, esfaqueado e teve parte do corpo queimado, além de ter sido jogado de uma ponte.


A sorte é que o jovem conseguiu sobreviver e revelou a polícia o motivo para tamanha crueldade, além de identificar os envolvidos que através de uma força tarefa das policiais civil e militar dos dois municípios conseguiram prender dez envolvidos e aprender com eles munições de fuzil calibre 7.62, possivelmente parte das que foram roubadas no quartel boliviano de Porvenir em junho passado, além de certa quantidade de entorpecentes.


Criminosos confessam crime, mas são soltos por falta de delegado em Brasiléia – Acre

O que seria um alivio para a população tornou-se um pesadelo ao tomarem conhecimento que apesar de todo esforço e empenho dos policiais, os envolvidos no crime cruel e hediondo, que confessaram participação no tribunal do crime e em facções foram liberados para posteriormente serem intimados e retornarem para prestar depoimento na delegacia, o motivo da soltura foi porq2ue as duas cidades estão sem delegados que entraram de férias e sem substitutos não tinha que lavrasse o flagrante e desse prosseguimento ao inquérito policial.


O caso revoltante já foi comunicado ao Ministério Público Estadual – MPAC na esperança que o órgão faça alguma coisa para evitar que essas pessoas continuem soltas e enquanto aumenta a sensação de insegurança para a população, para os criminosos a certeza de impunidade.


 


 


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