Criminosos se passam por passageiros e assaltam ônibus em Rio Branco

Três homens armados anunciaram assalto com uma escopeta e levaram bens pessoais dos passageiros. Caso ocorreu na noite de quinta (8) e RBTrans afirma que vai pedir policiamento nos veículos.

Se passando por passageiros, três homens assaltaram o ônibus que faz o trajeto da linha Universitário, em Rio Branco. O caso ocorreu por volta de 19h40 desta quinta-feira (8) quando o veículo passava pelo bairro Estação Experimental.


Ao G1, a Polícia Militar (PM-AC) informou que os homens estavam armados com uma escopeta. Eles anunciaram o assalto, renderam os passageiros e pegaram os pertences pessoais das vítimas. A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans) afirmou que vai pedir policiamento nos ônibus que registraram assaltos.


Ainda segundo a PM, um dos assaltantes usava um uniforme de frentista. O trio deixou uma mochila no ônibus e dentro foram encontrados cartuchos de calibre .20.


O trio fugiu e guarnições fizeram buscas nos locais, mas ninguém foi encontrado. Os usuários, conforme a PM, foram orientados a registrar um boletim de ocorrência.


Ônibus invadido

Em 30 de outubro um outro assalto a um ônibus ocorreu em Rio Branco. Na ação, um grupo de assaltantes obrigou o motorista da linha Ufac Rodoviária a dirigir o veículo até um ramal enquanto assaltava todos os passageiros. De acordo com uma das vítimas, cerca de 40 pessoas estavam no ônibus.


A empresa Via Verde Transporte, responsável pela linha Ufac Rodoviária, informou após o caso que iria pedir acompanhamento policial para as 17 linhas pelas quais é responsável em Rio Branco.


Sobre os vários casos que estão sendo registrados na capital, o diretor da RBTrans, Gabriel Forneck, disse que todas as vezes o órgão pede policiamento nas linhas que registram assaltos. Ele afirma que os casos não acontecem em todas as linhas e que a situação está sendo monitorada.


“Não temos autonomia para mais nada, a não ser pedir segurança. Todas as vezes nós comunicamos os casos aos comandantes das regionais. É uma situação que acontece em algumas linhas, a gente solicita, a polícia faz rondas e consegue coibir os crimes, mas acabam migrando para outras regiões. Mas, nós fazemos os pedidos, sim”, afirma.


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