Objetivo das campanhas de imunização é chegar à taxa de 95% de cobertura vacinal
Por Albert Einstein –
A ameaça do retorno de doenças erradicadas no Brasil preocupa autoridades de saúde e motiva ações governamentais para frear a disseminação. O temor da volta de doenças como sarampo e poliomielite suscitou novas campanhas nacionais de vacinação e reforçou a importância da imunização.
Causa de preocupação para as autoridades, a taxa de cobertura vacinal no país atingiu o nível mais baixo em 16 anos entre bebês e crianças, variando entre 71% e 84% – o patamar ideal é de pelo menos 95%. Para Alfredo Gilio, coordenador médico da Clínica de Imunizações da Medicina Diagnóstica Einstein, a queda pode ter relação, por exemplo, com o horário de funcionamento das unidades de saúde, já que muitas delas não oferecem o serviço à noite, dificultando a vida de pais e mães que trabalham:
“O funcionamento das unidades de saúde apenas nos horários comerciais dificulta a adesão aos calendários vacinais. Ampliar horários de vacinação e levar a vacina mais próxima aos pacientes me parece serem boas ideias. Neste sentido, algumas iniciativas que o Einstein dispõe, como o Einstein Até Você, que disponibiliza a possibilidade da vacinação domiciliar, pode facilitar muito a adesão aos calendários vacinais e aumentar as taxas de cobertura”.
Para não se perder no calendário, o hospital também oferece o aplicativo Einstein Vacinas, disponível para download nas lojas APP Store e Google Play, em que você pode gerenciar sua caderneta, acompanhar e agendar próximas datas de imunização, receber alertas da próxima vacina, salvar imagens da versão impressa da carteirinha e acessar informações sobre vacinas necessárias aos viajantes.
As informações ajudam o paciente a se manter imunizado contra diversas doenças. A eficácia das vacinas é cientificamente comprovada, mesmo que recentes movimentos “antivacina” a contestem. Para Gilio, esses grupos são, paradoxalmente, um resultado da própria eficiência da imunização. Novas gerações não tiveram contato com doenças que foram erradicadas e, por isso, não percebem a gravidade da ameaça. Acreditam, assim, que a vacina é desnecessária.
Há, porém, ampla literatura científica que comprova sua eficácia e mostra que investir nelas têm excelente relação custo-benefício.
Vacina não é só para criança
“Há um conceito muito forte relacionando as vacinas somente às crianças, mas não é verdade”, afirma Gilio.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO INFANTIL
- A partir do nascimento- BCG-id e Hepatite B
- 2 meses – Pólio, Tríplice¹, Hemophilus, Pneumococo, Rotavírus
- 3 meses – Meningococo ACWY, Meningococo B
- 4 meses – Pólio, Tríplice¹, Hemophilus, Pneumococo, Rotavírus
- 5 meses – Meningococo ACWY, Meningococo B
- 6 meses – Pólio, Tríplice¹, Hemophilus, Hepatite B, Pneumococo, Influenza, Rotavírus
- 7 meses – Influenza², Meningococo ACWY, Meningococo B
- 12 meses – Tríplice Viral³, Hepatite A, Varicela, Meningococo ACWY4, Meningococo B
- 15 meses – Pólio, Tríplice¹, Hemophilus, Pneumococo
- 18 meses – Hepatite A
- 4 a 6 anos – Pólio, Tríplice¹, Tríplice Viral³, Varicela, Meningococo ACWY4
- 11 a 12 anos – HPV (3 doses), Meningococo ACWY
- 14 a 16 anos – Tríplice Acelular Tipo Adulto
1-Difteria, tétano e coqueluche.
2-Sarampo, caxumba e rubéola.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO ADULTO
- 19 a 49 anos – Dupla (dT)¹ (uma dose a cada 10 anos), HPV² (3 doses), Tríplice Viral³ (2 doses), Varicela (2 doses), Hepatite A (2 doses), Hepatite B (3 doses), Meningocócica (1 dose).
- 50 a 60 anos – Herpes Zoster (1 dose), Influenza (dose anual)
- 60 a 64 anos – Pneumocócica₄ (1 dose)
- Mais de 64 anos – Pneumocócica5* (1 dose)
1.Difteria e tétano e/ou difteria, tétano e coqueluche.
2.Papiloma vírus humano.
3.Sarampo, caxumba e rubéola.
4.PC 13V: Pneumocócica Conjugada 13V – PPS 23V: Pneumocócica Polissacarídica 23V.
5.Meningocócica ACWY.
Para mais informações da Clínica de Imunização Einstein ligue para (11) 2151-1233 ou acesse nosso site /www.einstein.br/estrutura/centro-imunizacao