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Relatório da PF mostra que Temer recebeu recursos indevidos da Odebrecht

O delegado da Polícia Federal que investiga Michel Temer (MDB) enviou nesta quarta-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório indicando que houve crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no repasse de recursos da Odebrecht ao presidente.


Foto/Reprodução

Thiago Delabary investiga o acerto de repasse ilícito no valor de pelo menos R$ 10 milhões durante um jantar no Palácio do Jaburu, em maio do ano de 2014. A reportagem teve acesso à íntegra do documento (veja aqui):


Participaram do encontro, segundo relatores, Eliseu Padilha (atual ministro da Casa Civil), o então presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, o ex-executivo Cláudio Melo Filho e o então vice-presidente Michel Temer.


De acordo com o delegado, há indícios de repasses a Temer num total de R$ 1.438.000,00:


“Michel Miguel Elias Temer recebeu, em razão da função, por intermédío de João Baptista Lima Filho, em São Paulo/SP, R$ 500.000,00 em 19/03/2014, R$ 500.000,00 em 20/03/2014 e R$ 438.000,00 em 21/03/2014, totalizando R$ 1.438.000,00, decorrentes da solicitação dirigida por Moreira Franco a executivos da Odebrecht, além de ser o possível destinatário dos valores recebidos por José Yunes em 04/09/2014, em seu escritório de advocacia, fatos que, somados ao invariável emprego de dinheiro em espécie e de pessoas interpostas, espelham as condutas insculpidas no artigo 317 (corrupção passiva) do Código Penal e no artigo 1° da lei 9.613/98 (lavagem de dinheiro.”


Agora, o relator do inquérito, o ministro Luiz Edson Fachin, deve encaminhar o caso para a Procuradoria Geral da República (PGR), que decidirá se denuncia ou não o presidente. A assessoria de Temer e de Padilha foram questionadas, mas ainda não se pronunciaram.


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