‘Quadro é grave, mas ele está estável’, diz médico que operou Bolsonaro

© REUTERS

equipe médica da Santa Casa de Juiz de Fora (MG) concedeu uma entrevista coletiva na noite desta quinta-feira (6) para falar sobre a cirurgia de Jair Bolsonaro, que, à tarde, foi esfaqueado durante um ato de campanha na cidade mineira.


Cícero Rena, chefe de departamento de cirurgia, afirma que Bolsonaro não tem condições de ser transferido do hospital no momento.


“As lesões causadas por armas brancas têm em tese risco para a vida. Neste momento o paciente não tem condições de ser transferido”, afirma.


Os médicos afirmaram que o candidato chegou à Santa Casa de Juiz de Fora em choque e foi submetido a uma cirurgia de emergência. Houve uma “volumosa hemorragia interna” causada por uma lesão profunda em uma veia do abdômen.


O hospital informa que, inicialmente, a colostomia de Jair Bolsonaro pode permanecer por um período de até dois meses. Depois o candidato deverá passar por uma nova cirurgia para a retirada do procedimento.


Ele teve lesão de um veia do abdômen, lesão grave no cólon transverso e no intestino grosso. “Optamos por fazer uma ressecção da lesão e colocamos uma colostomia, dada à gravidade do paciente. As lesões que colocavam em risco o vida do paciente foram tratadas e ele está estável no momento”, disse Cícero Rena, que ainda afirmou que “quadro é grave, mas que ele está estável”.


Uma equipe do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, está a caminho de Juiz de Fora para avaliar se há condições de transferir Jair Bolsonaro para a capital paulista. Segundo o médico Luiz Borsato, que operou Bolsonaro, o candidato do PSL chegou à Santa Casa com risco de morrer. A recuperação pode levar dias ou até semanas.


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