Polícia Civil de Sena Madureira elucida crime do rio Caeté e prende dois homens e um menor acusados

Inquérito conclui que vítima foi morta por engano por membros de facção. Jovem foi morto e corpo preso a rede de pesca e tijolos foi jogado no rio Caeté .


Lucas Tavares da Silva, de 21 anos, e Max Willian Firmino, de 18 anos e um menor de 15 anos, que já estão à disposição da Justiça. Foto: Cedida Ascom PC

 


Após dois meses de intensa investigação, o delegado Marcos Frank, titular da delegacia central do município de Sena Madureira (distante 144 km de Rio Branco, a capital do Acre), elucidou o mistério que envolvia a morte de jovem de 18 anos, cujo corpo foi encontrado no rio Caeté, em junho passado.


Segundo o delegado, o inquérito foi concluído e três pessoas acusadas de serem autores estão presos.


 


Relembrando o caso:


 


No dia 26 de junho, um ribeirinho que pescava no rio Caeté, encontrou o corpo do jovem Edson Souza Magalhães, de 18 anos dentro de uma canoa e preso a uma corda de pesca e tijolos.


Após o macabro achado, o ribeirinho ligou para a Polícia Militar daquela cidade, que foi ao local e acionou a Perícia Técnica do Instituto Médico Legal – IML.


 


Investigação conclui que vítima foi morta por engano por membros de facção criminosa


 


Informações repassadas pela polícia ao site Ecos da Notícia, dão conta que já no início das investigações da Polícia Civil aprendeu um jovem de 17 anos, que confessou a participação no crime e delatou outros dois comparsas.


Em depoimento o rapaz apreendido que a época tinha 17 anos, mas completou 18 no mês passado, confessou ao delegado que a vítima foi morta por engano.


“Um dos autores narrou que o crime aconteceu em uma madrugada, quando a vítima caminhava em direção a residência no 2º Distrito, quando foi abordada pelo trio que perguntou o que Magalhães estava fazendo no bairro. Em seguida já renderam o jovem pôr a creditarem que ele seria membro de uma facção rival” disse o delegado.


Após consumir entorpecente, o trio resolve matar o rapaz e antes de abandonar o corpo em uma canoa furada, Lucas Tavares da Silva, de 21 anos, e Max Willian Firmino, de 18 anos e um menor de 15 anos, que já estão à disposição da Justiça, prenderam tijolos a uma corda de pesca e envolveram o corpo da vítima. Na certeza que o peso dos tijolos afundaria o corpo junto com a canoa; mas ao contrário, somente o tronco ficou submerso e os membros inferiores dentro da canoa.


Ao Ecos da Notícia, a autoridade policial narrou que um dos rapazes que a época tinha 17 anos responderá a Justiça na condição de Adolescente, segundo prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, por isso, ele e outro menor de 15 anos foram conduzidos para o centro socioeducativo, e enquanto Lucas Tavares, por ser maior de idade foi encaminhado ao Presídio local.


 


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