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No Acre, prefeitura estuda implantação de energia solar para evitar furto de fios


A Prefeitura de Rio Branco está realizando, junto com técnicos e especialistas no setor, um estudo para a implantação de energia solar na iluminação pública de alguns pontos da cidade. Em especial, a opção está sendo pensada como alternativa para a iluminação do trecho que vai da ponte do São Francisco ao Aeroporto, que se encontra às escuras, em função dos recorrentes furtos de fio.


O secretário chefe da Casa Civil, Márcio Oliveira, está coordenando a equipe que faz o levantamento de custos e da capacidade de implantação os 450 pontos de energia solar necessários para a iluminação da estrada. A grande vantagem do sistema é que ele evita a fiação aérea ou subterrânea, impedindo a ação de vândalos.


Pode também gerar uma economia significativa para a prefeitura, na conta da iluminação pública, além de ser a opção considerada a melhor possível para reativar o sistema de iluminação, sem o perigo de roubo ou sabotagem.


Embora o custo Inicial seja alto, a prefeitura pode buscar financiamento específico para o setor e, ao longo do tempo, o sistema se paga e ainda produz vantagens econômicas a médio prazo. Outra alternativa estudada pelo secretário Márcio Oliveira é a implantação de iluminação por lâmpadas de Led, pelo menos nas oito praças centrais.


Esta iluminação, também é economicamente compensada em Médio prazo, pela qualidade da Luz emitida pelas lâmpadas, por sua durabilidade, que apresenta uma economia significativa e porque deixaria os logradouros mais seguros e mais claros.


Hoje, a prefeitura gasta cerca de R$ 1 milhão em iluminação pública e arrecada, para esse fim, R$ 1, 10 milhão. Se nenhuma providência for adotada para buscar fontes alternativas, com o aumento progressivo da tarifa de energia das distribuidoras, em pouco tempo a conta da iluminação pública ficará francamente deficitária.


Existe ainda a alternativa de se usar um novo tipo de energia solar, denominada iluminação fotovoltaica, que é baseada em pequenas fazendas de energia e que podem representar uma economia ainda maior para os cofres públicos, praticamente zerando a conta de luz que depende da distribuidora oficial em vários casos.


Em pouco tempo a prefeitura poderia até mesmo vender o excesso de energia não consumida para a rede de distribuição, o que feito em outras cidades do país. Isso, entretanto, dependeria de estudos mais profundos e da análise da estrutura de rede de distribuição que, se depender de cabos subterrâneos, não resolve o problema do vandalismo.


A necessidade de procurar alternativas para a iluminação pública pode ser medida por um fato inusitado. Há poucas semanas, a prefeitura inaugurou a iluminação da praça atrás do Palácio Rio Branco. Em pouco tempo toda a fiação de cobre foi roubada, o vândalo aprendido. Ele teria levado os fios de cobre no valor de R$ 20 mil.


Eliminar a fiação subterrânea ou aérea, é fundamental para evitar a ação dos bandidos. Na iluminação por painéis Solares, a captação é feita por placas nos próprios postes, sem necessidade de fios espalhados, o que garante que o sistema não seja alvo de ladrões.


A prefeita Socorro Neri deve buscar uma solução ágil, economicamente viável e ambientalmente correta e entregou o desafio ao secretário Márcio Oliveira, que vem estudando todas as formas mais recomendadas de implantar o sistema. Com informações do Jornal A Tribuna.


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