O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou nesta sexta-feira (14), em visita a Rio Branco (AC) ter um projeto de desenvolvimento regional focado na infraestrutura. Também disse ter a intenção de ativar um satélite para prover banda larga para toda a Amazônia.
Ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes faz um giro pela região Norte, com passagens rápidas em Rondônia, Acre e Amazonas nesta sexta, e Roraima, Amapá e Pará neste sábado. Na capital acreana, ele fez caminhada com aliados no calçadão e no Terminal Urbano da cidade, onde também falou com a imprensa e em seguida pegou o avião em direção a Manaus.
“O projeto nacional de desenvolvimento que eu defendo tem um aspecto muito concreto de desenvolvimento regional, que vem da minha experiência de ser nordestino e governador do Nordeste e ser ministro de Integração Nacional. As grandes questões aqui têm a ver com infraestrutura, adversidade do fator produtivo e com a condição de integração para o Pacífico”.
“Aqui é uma potencialidade extraordinária, esse é o estado, o Acre que mais preservou a floresta e o Brasil está devendo ao Acre essa indenização por essa proteção que sempre deu bom nome ao Brasil. E isso significa projetar a 364, resolver os problemas de infraestrutura que eles têm aqui e diversificar a atividade produtiva de forma sustentável”, disse Ciro.
Banda larga
Em relação à internet, ele disse haver tecnologia disponível, com lançamento de um satélite geoestacionário, mas sem detalhar a proposta. Disse apenas que com isso seria possível “fazer novas políticas de fronteira”.
Neste tema, o candidato do PDT repetiu o que disse mais cedo em Rondônia, de que a vigilância deve contar com tecnologia, e não apenas com homens fixados nos postos.
“São 17 mil quilômetros praticamente de fronteira seca e mais 8.400 quilômetros de mar. Não é provável que a gente consiga fiscalizar isso da moda antiga, os pelotões do Exército, naqueles poucos lugares de perfuração. Hoje o que faz a sofisticação tecnológica é fazer o sensoriamento remoto, o mapeamento com satélite, drone e scanners para ver que tipo de carga está se processando na nossa fronteira”, explicou. Com informações do G1.