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Marina Silva diz que pesquisa eleitoral é ‘retrato do momento’

Foto: Reprodução/Facebook)

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, comentou nesta terça-feira (11) o resultado da pesquisa Datafolha divulgada na segunda (10). Marina, que em agosto tinha 16% e agora apareceu com 11%, disse que pesquisa é “retrato de momento” e que o importante para a campanha dela é “continuar trabalhando”.


Marina foi questionada sobre o tema em uma sabatina organizada pelos jornais “O Globo”, “Valor Econômico” e pela revista “Época”.


“Pesquisa é retrato de momento. Eu continuo fazendo meu trabalho. Ontem [segunda] estive na Bahia. Fui muito bem recebida pelos baianos. Vamos continuar trabalhando muito”, disse a candidata.


“Quando as pesquisas eram fovaráveis eu dizia a mesma coisa. O importante é a gente continuar fazendo o trabalho da gente”, completou Marina.”Vamos esperar o dia 7 de outubro, é lá que eleitor vai dar seu veredito.”


Ela afirmou que o tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV influenciam na campanha. Marina tem 21 segundos por bloco de propaganda.


“Acho que a questão do tempo de TV é uma coisa que tem um peso. Tem candidaturas que têm um tempo enorme”, afirmou.


Armas

Marina falou sobre propostas para facilitar o armamento da população, um dos temas que têm pautado o debate eleitoral.


A candidata afirmou que não se resolve violência com mais violência e citou o atentado contra o também presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), um dos principais defensores do armamento. Segundo Marina, uma escolta armada não foi capaz de proteger o próprio Bolsonaro, esfaqueado durante ato de campanha em Juiz de Fora (RJ) na quinta-feira (6).


“Distribuir armas para a população não funciona. Inclusive, não funcionou para proteger ele mesmo. A proposta do Bolsonaro não foi desmoralizada por um discurso, foi por um ato. Não funcionou para ele. Por que vai funcionar para você, dona de casa, sozinha, que não sabe atirar?”, argumentou Marina.


Déficit público

A candidata também foi questionada sobre proposta para enfrentar o déficit nas contas públicas. Para este ano, o governo foi autorizado pelo Congresso de ter rombo de até R$ 159 bilhões. Para o ano que vem, a meta fiscal do governo é de déficit primário de até R$ 139 bilhões.


Marina defendeu uma reforma da Previdência, reduzir os chamados Refis (programas de refinanciamento de dívidas) de empresas e combate à corrupção como alternativas para melhorar as contas públicas.


“Nós vamos fazer reforma da Previdência, uma das formas de diminuir gasto público é enfrentando o problema da Previdência. Na reforma, vamos enfrentar o problema dos privilégios. Acabar com a farra dos Refis. E combater a corrupção sem trégua. Imagina, hoje 6% do PIB indo para o dreno da corrupção”, disse Marina.


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