Uma das fundadoras do PT e presidente de honra do conselho curador da Fundação Perseu Abramo, Zilah Abramo morreu nesta quinta-feira (16), em São Paulo, aos 92 anos.
Durante a ditadura militar no Brasil, Zilah Abramo teve destacada atuação na defesa dos direitos humanos e da liberdade de expressão.
Zilah formou-se em ciências sociais pela Universidade de São Paulo. Sua atuação política teve início no começo dos anos 1950, quando militou no PSB.
Em 1952, casou-se com o jornalista, professor e dirigente do PT Perseu Abramo (1929 -1996), com quem teve cinco filhos: Laís, Helena, Mário, Marta e Beatriz.
Perseu e Zilah participaram de diversos atos em oposição ao governo militar. Integraram, por exemplo, o Comitê Brasileiro pela Anistia, grupo da sociedade civil formado em 1978.
No começo dos anos 1980, foram dois dos mais atuantes fundadores do PT. Por 16 anos Perseu ocupou diversos postos de direção no partido.
A Fundação Perseu Abramo foi instituída pelo PT em maio de 1996, dois meses após a morte do jornalista. Na ocasião Zilah foi indicada pelo partido para compor a primeira diretoria da fundação e dar continuidade aos projetos do marido.
O velório será realizado nesta sexta (17/8), das 9h às 15h, no Funeral Home. O enterro será às 17h no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, em São Paulo. Com informações da Folhapress.