Sem conseguir um acordo, os detentos de duas unidades prisionais de Rio Branco, encerraram a greve de fome neste domingo (19). A informação foi confirmada pelo diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC).
Dos seis presídios que aderiram à greve na segunda-feira (13), somente os presos do Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro e da unidade Francisco D’Oliveira Conde permaneciam com greve.
“Os detentos cessaram a greve e já tomaram café da manhã e almoçaram hoje”. Questionado se as reivindicações dos detentos tinham sido atendidas, o diretor se limitou a dizer que “não houve acordo”.
Cerca de 4,5 mil presos em greve de fome
Conforme o Iapen, cerca de 4,5 mil presos ficaram em greve de fome em seis presídios do estado. O órgão informou que o movimento buscava regalias e que o sistema penitenciário iria avaliar as reivindicações, mas podia ceder apenas nos casos em que o pedido estivesse previso em lei.
Os presos pediam visitas íntimas a cada 15 dias e a volta da visita das ‘amigas’ que ocorriam todos os finais de semana e agora são liberadas apenas uma vez por mês. As detentas também exigem receber a visita dos maridos.
Além disso, os chefes de facções que cumprem pena no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, pedem acesso à televisão, rádio e ventilador.
Em Cruzeiro do Sul, representantes dos presidiários apresentaram suas reivindicações aos diretores da unidade. Entre as reivindicações apresentadas estavam o aumento do horário da visita íntima e a revisão dos processos dos que estão com penas vencidas.
Fonte: G1/Acre