Cerca das 2h00 deste sábado, no teatro de operações de Monchique, 621 bombeiros combatem as chamas, porém não há condições de segurança para os operacionais agirem.
Oincêndio que lavra em Monchique desde o início da tarde desta sexta-feita continua sem dar tréguas. Ao cair da noite os meios aéreos deixaram naturalmente de circular, o que obrigou ao reforço de veículos por via terrestre. Às 2h00 da madrugada deste sábado, são já 621 os bombeiros que combatem as chamas de duas frente ativas que ‘teimam’ em não ceder, apoiados por 179 veículos.
Porém, apesar da larga concentração de operacionais, apurou o Notícias ao Minuto junto de fonte dos bombeiros que “nao há condições de segurança” para os operacionais avançarem sobre as chamas. Por isso, a palavra de ordem no momento é “deixar arder”, controlando o fogo para que este se mantenha afastado das zonas habitacionais.
A dificuldade de combate das chamas advém também da localização do incêndio, caracterizada por vales de difícil acesso. A severidade do incêndio, a par das condições climatéricas, levou as autoridades a declarar ativo o Plano Municipal de Emergência de Monchique.
Saliente-se ainda que estão no local equipas especiais de combate a incêndios de Lisboa, de Beja e de Leiria, que auxiliam os operacionais do Sul do país.
Quanto a ferimentos, o número mantém-se inalterado: há 12 bombeiros feridos, sobretudo devido a inalação de fumo e desidratação. Já relativamente a danos materiais, de acordo com a Proteção Civil, arderam apenas alguns barracões agrícolas e ainda dois carros de bombeiros das corporações de Carnaxide e de Oeiras sofreram danos.
Refira-se ainda que não há, de momento, populações em risco, sendo que a localidade de Foz do Carvalhoso foi a última a ser evacuada, por “precaução”, devido à aproximação de uma frente ativa. Durante a tarde de sexta-feira, foram também evacuadas as populações do Sítio das Taipas.
Fonte: Notícias ao Minuto
De acordo com a agência Lusa, estas populações irão pernoitar numa escola de Monchique onde foram criadas condições de emergência pela Câmara Municipal para as albergar.