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Humorista anão é inscrito contra sua vontade para concorrer a vice-presidente

O vendedor mineiro Paulo Terra Junior entrou com um pedido, na quarta-feira passada, para concorrer à Presidência nestas eleições. Seu vice seria o Gigante Léo, ator e humorista anão. Léo, porém, não consentiu com o registro de seu nome, e repudiou a iniciativa.


Como o pedido de candidatura é avulso, sem partido, ele contraria a legislação eleitoral. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), agora o órgão deve decidir se o pedido vai ser distribuído a um relator antes de ser julgado, ou se será arquivado automaticamente.


O Supremo Tribunal Federal (STF) tem um caso pendente para analisar se a proibição à candidatura avulsa é constitucional, mas só deve ser julgado depois das eleições.


Nascido em Uberaba (MG), Paulo tem 42 anos e é formado em direito, mas trabalha vendendo utilidades (de fogão industrial a material de construção, nas suas palavras).


Ele afirma que conversou com a empresária do Gigante Léo nesta terça-feira, e decidiram que o vice deveria ser alguém que representasse uma minoria, de preferência que tivesse nanismo ou fosse homossexual.


— (Paulo) está cansado de ver a política tradicional — diz o advogado do professor, Leonardo Loiola, que redigiu o pedido de candidatura. — Está cansado dos partidos, há sempre um coronelismo dentro do partido, os programas partidários não atendem o que ele busca. Ele não viu nenhum partido que atendesse de forma moral o que ele deseja.


Depois de protocolado o pedido, Paulo diz que está torcendo pela aprovação da candidatura, e que sua intenção é chamar atenção para os benefícios dos pedidos avulsos.


— Eu não tenho obrigação de ter filiação num partido onde a maioria tem ficha suja — afirmou. As informações são do Jornal Extra.


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