Em Rio Branco, interior e aos arredores da capital crimes contra a venda e desaparecimentos de pessoas estão ocorrendo de forma misteriosa e na maioria das vezes o desfecho é trágico.
Na última terça-feira (07), moradores do Seringal Capatará, localizado na zona rural do município de Porto Acre encontraram o corpo do caseiro João Emídio Cavalcante de Lima, 48 anos.
De acordo com o apurado pelo Ecos da Notícia, o corpo apresentava sinais de violência, com uma perfuração a tiro na nuca e vários golpes de faca.
Familiares de Emilio informaram a polícia e que durante toda a terça-feira falaram com ele por celular e em todas as conversas ele informou que estava recebendo a visita da família do ex-caseiro que teria ido levar ração para os cachorros.
A vítima morava sozinho por isso a família sempre tinha a preocupação de ligar todos os dias para ele.
Segundo uma cunhada de João Emilio, ela teria feito todas as ligações e no final da tarde de sexta-feira (03), ele atendeu e ela teria notado barulho e perguntou quem estava com ele e novamente ele respondeu que o caseiro e a família, mas esclareceu que o caseiro tinha saído para caçar e ficou na casa a mulher e os filhos.
Já no período da noite a cunhada retorna a ligação e ninguém atende. Preocupada ela ligou para o patrão do cunhado que mandou o caseiro vizinho (o mesmo que teria passado o dia na casa de Emilio), e ao retornar a ligação para o patrão da vítima informou que ele estava morto dentro de casa.
Suspeitas
Familiares de Emílio Cavalcante suspeitam que a mulher do caseiro vizinho da vítima que tem uma fama de ficar com vários homens possa ter ficado com Emílio enquanto o marido caçava e ao retornar pegou os dois em flagrante e decidiu matar Lima.
Em Rio Branco filha do caseiro morto desaparece no mesmo dia da morte do pai
Se a morte do caseiro Emílio Cavalcante já foi uma grande tragédia para a família, agora eles vivem outro tormento, pois no mesmo dia que o pai morreu a filha Thais Emília Cavalcante de Araújo, de 2 anos, que morava em Rio Branco, saiu de manhã para ir a uma unidade bancaria sacar certa quantia em dinheiro.
Segundo a mãe de Thais por volta das 10 horas ela falou com a filha que avisou que estaria saindo do banco.
Depois disso a filha não retornou para casa, a mãe envia mensagens para o celular da filha, as que são visualizadas porem não respondidas e quando ligar o aparelho chama, mas ninguém atende.
Já em total desespero a família afirma que caso, Thais estiver viva, não sabe ainda da morte do pai.
A morte do caseiro e o desaparecimento da filha estão sendo investigados pela DHPP.