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Quase 200 pessoas foram assassinadas no Acre no primeiro semestre de 2018

Foto/Marcos Dione

Um número de aproximadamente 200 pessoas foram mortas no Estado do Acre em 6 meses. O quantitativo geral não é exato, devido o governo controlar os dados oficiais. Até o dia 22 de junho, pelo menos 182 pessoas tinham sido assassinadas, porém, de lá para cá vários homicídios ocorreram e seguindo um direcionamento do governador Tião Viana (PT) os nomes das vítimas não foram divulgados pela Segurança Pública.


Os números oficiais devem ser divulgados somente nesta segunda-feira (2), e ao que se espera provavelmente apontando queda nos casos em relação aos anos anteriores, na tentativa recorrente de induzir a população a acreditar que os índices de violência estão em declínio, quando na realidade estão tomando proporções absurdas e incontroláveis pela estratégia adotada pelos responsáveis pelo setor da segurança.


No último sábado (30), as facções criminosas mostraram mais uma vez que continuam dominando os bairros da capital Rio Branco. Em menos de 5 horas, duas pessoas foram executas e outras sete foram feridas a tiros. Enquanto as polícias civil e militar seguem reclamando da falta de investimento que acaba prejudicando na prevenção e elucidação de crimes, o governo continua com a falácia de um estado tranquilo.


O Acre é o estado em que a violência mais cresce no país, nos últimos três anos a taxa nacional foi de 26,8 mortes por 100 mil habitantes, enquanto aqui foi de 60,7, três vezes maior.Para se ter ideia do grau de barbárie dos assassinatos ocorridos nos últimos dia, ainda no sábado, um homem de 38 anos foi morto com mais de 100 facadas . Os criminosos incendiaram o carro e ainda tentaram atear fogo no corpo da vítima.


Durante discurso no primeiro Fórum de Debates Soluções para a Violência, o coronel Atahualpa Ribeira, garantiu que para combater a criminalidade é preciso investir na Polícia Militar. “Precisamos fortalecer a Segurança Pública, valorizar seus profissionais em vários sentidos, não sendo exclusivamente salarial. Precisamos de reconhecimento profissional e aquisição de equipamentos”, disse o militar.


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