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Polícia na rua não vence criminalidade: motociclista da morte mata mulher e deixa menor ferido

Foto/Ecos da Notícia

Maria Auxiliadora Cruz de Almeida, 42 anos, foi a mais recente vítima de execução em Rio Branco. Ela morreu na noite desta segunda-feira (9) após ser atingida com dois tiros de pistola calibre 380 na cabeça. A mulher havia acado de se despedir de uma de suas filhas e seguia para casa quando um homem numa motocicleta preta apareceu e efetuou vários disparos na Rua Jessé Santiago, localizada na Quadra 18 da Cidade do Povo.


A reportagem do Ecos da Notícia esteve no local e apurou junto à polícia e aos moradores, que na mesma situação um adolescente de 17 anos também foi ferido. O menor, baleado nas pernas, foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado estável ao Pronto Socorro. Acredita-se, que o alvo do criminoso seria na verdade o garoto, e que Maria Auxiliadora tenha sido atingida por bala perdida.


Foto/Ecos da Notícia

A hipótese de bala perdida não é pontual, uma vez que a vítima apresenta perfurações de dois projéteis na cabeça, característica essa que evidencia o crime como uma execução. Uma outra informação colhida pela reportagem é de que tanto o marido como uma das filhas da mulher seriam presidiários e estariam no Complexo Penitenciário Francisco d’Oliveira Conde (FOC). Com isso, a possibilidade de um acerto de contas não é descartada.


Peritos do Instituto Médico Legal (IML) foram acionados e recolheram o corpo que foi levado à sede da instituição, onde após os procedimentos necessários será liberado para velório e sepultamento. O autor do crime, que pode estar envolvido em vários outros assassinatos, fugiu, e como era de se esperar, não foi encontrado pela polícia. O caso soma-se aos demais que estão sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


Um rapaz que se apresentou como sendo filho de Maria relatou que a mesma não tinha envolvimento com facções criminosas e nunca tinha se metido com coisas erradas. Ele lamentou a morte da mãe e pediu Justiça. “Meu Deus, ainda não acreditando, ela não facção nenhuma, não fazia nada errado. Quero Justiça, quero ver esse bandido preso. Nunca imaginei que eu iria passar por isso”, lamentou.


Foto/Ecos da Notícia

Enquanto o corpo da dona de casa era recolhido e levado ao IML, a assessoria do governo divulgava imagens de viaturas e guarnições das polícias civil e militar em ações pela cidade. Mesmo com o reforço de mais 150 agentes, as forças de segurança ainda não prenderam o motociclista que ao que tudo indica é o responsável por não apenas por essa, mas por várias outras execuções. Moradores da própria Cidade do Povo, da Vila Acre, e da região do Belo Jardim reclamam não verem viaturas nas ruas.


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