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No Acre, quadrilha é condenada a quase 300 anos de prisão por morte de adolescente

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) obteve, em júri popular, a condenação de outros três acusados pelo assassinato de um adolescente de 13 anos em Sena Madureira. Ao todo, nove pessoas foram denunciadas no caso. Todos foram condenados.


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O julgamento teve início às 9h e estendeu-se por quase quinze horas. A soma das penas chegou a quase 300 anos. Quatro promotores atuaram por fases no processo: Fernando Santos e Juliana Hoff nos julgamentos e Vanessa Macedo e Patrícia Paula dos Santos nas fases de instrução.


Os acusados foram denunciados pelo MPAC por homicídio quadruplamente qualificado (meio torpe, cruel, emboscada e ocultação de cadáver) e integração ao crime organizado. A investigação foi realizada pela Polícia Civil e envolveu interceptações telefônicas para elucidação do caso.


Entenda o caso


Em agosto de 2016, a vítima foi atraída por uma pessoa de sua confiança, o acusado João Batista Lira, para uma praça da cidade e, posteriormente, para a cena do crime, às margens do rio Iaco, onde estavam os demais denunciados no caso, Gerlian Lima, Wendenson Areal, Djair Nogueira, Evilano Mota, Jeferson Lino, Altevir Lopes, Marcos Nascimento e Jones Ferreira.


“A vítima foi amarrada, esfaqueada pelas costas e alvejada com, ao menos, sete disparos de arma de fogo. Em seguida, o corpo da vítima foi jogado no rio, com a intenção de assegurar a execução, a ocultação do cadáver e a impunidade do crime”, afirma o promotor de Justiça que atuou no júri, Fernando Terra.


O corpo da vítima foi encontrado dias depois por familiares. Segundo testemunhas, o crime ocorreu como desdobramentos de guerra entre facções criminosas rivais pelo domínio do tráfico de drogas na região.


Em decorrência do processo ter sido desmembrado, os júris foram realizados em dias diferentes, 3, 4 e 25 de julho, no Tribunal do Júri Popular da Comarca de Sena Madureira.


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