O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindapen-Ac), protocolou nesta quinta-feira (26) um pedido de reforço ao Instituto de Administração Penitenciária. O pedido é no sentido de reforçar o controle nos estabelecimentos prisionais através do remanejamento de servidores que se encontram cedidos (formal ou informalmente) para instituições que não compõem a segurança pública.
Mais cedo, o governo anunciou que cerca de 50 policiais militares que compõem os quadros de segurança das instituições públicas, como o Tribunal de Justiça e o Ministério Público, além de parte do efetivo que está na Força Nacional, serão devolvidos à Polícia Militar e atuarão direto nas ruas no combate à criminalidade. Um total de 20 policiais que faziam a segurança do governador também devem ir às ruas.
Estima-se que cerca de 50 agentes estejam cedidos para outros órgãos sem necessariamente desempenharem a atividade-fim da profissão. O que acaba por sobrecarregar os Agentes Penitenciários que trabalham nos órgãos de execução penal em um sistema que beira o colapso. O pedido foi dirigido à Casa Civil, assim como ao próprio diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-Ac).
“A escassez de servidores operacionais nas unidades comprometem a segurança de apenados e servidores. Não se pode enfrentar a criminalidade sem ter o total controle dos estabelecimentos prisionais. Somos peças-chave para a resolução desse sério problema. Por isso temos que empenhar todas as nossas forças.”, afirma Lucas Bolzoni, presidente do Sindapen.