Neste ano, foram notificados no Brasil 4,6 mil casos de infecções pelo vírus influenza, sendo a maioria (60%) provocada pelo subtipo H1N1, cerca de 2.813. Dessas pessoas, 839 morreram em decorrência da gripe, de acordo com números do Ministério da Saúde, contabilizados até o dia 16 de julho.
O H1N1 é o vírus que mais circula no território nacional e, por isso, também é responsável pela maior parte das mortes (67,5%), um total de 567. Ainda segundo o ministério, também foram registrados 335 casos e 46 mortes por influenza B, e 541 casos e 86 óbitos pelo influenza A. O maior número de ocorrências foi constatado em São Paulo (1.702), Ceará (376), Paraná (432) e Goiás (378).
Vacinação
Com a vacinação de 51,4 milhões de pessoas contra a gripe, durante campanha realizada desde maio, a pasta alcançou a meta de imunizar 90% do público-alvo contra o vírus. O grupo abrange idosos acima de 60 anos, gestantes e crianças de seis meses a cinco anos.
O órgão ainda vem fazendo alertas frequentes para ampliar o número de imunizados, já que, até a última quarta-feira (11), 6 milhões de pessoas no grupo prioritário ainda não tinham se protegido contra o vírus. Especialistas da área têm se mostrado preocupados com a queda da cobertura de vacinação em todo o País, fator que ameaça não só quem deixa de se imunizar, mas todos os que estão próximos.
No entanto, de acordo com o ministério, mesmo com o alcance da meta, a cobertura não atingiu os índices satisfatórios entre as grávidas e as crianças. Pelos dados divulgados nesta quarta (18), haviam sido imunizados 77,8% e 76,5% desses públicos, respectivamente.
Por isso, as gestantes e os responsáveis pelos menores de cinco anos devem procurar os postos de saúde para atualizar o cartão de vacina. Ainda há 8 milhões de doses disponíveis. Nas cidades onde há estoque, a imunização foi ampliada para as crianças entre cinco e nove anos e os adultos de 50 a 59 anos.
A dose é segura e previne que, em caso de infecção, o paciente desenvolva quadros graves da doença, que pode levar à morte. A vacina distribuída na rede pública protege contra três cepas do vírus da gripe, que foram indicadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).