O Ministério Público do Acre (MP-AC) apura se as mortes da menina Maria Cauane da Silva, de 11 anos, e mais duas pessoas no bairro Preventório, em Rio Branco, são de responsabilidade da Polícia Militar do Acre (PM-AC). As vítimas foram mortas em um tiroteio em maio deste ano.
O procedimento criminal foi instaurado após a família de uma das vítimas procurar o órgão para denunciar a ação da polícia.
Em maio desse ano, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado para ajudar a conter um tiroteio no bairro Preventório. Segundo o comando do Bope, uma facção criminosa tentou retomar o território e atirou contra várias pessoas no bairro. O eletricista Emilson Fernandes da Silva Sales, de 38 anos, foi um dos mortos na ação.
Ao contrário do que divulgou a polícia, a família alega que não houve troca de tiros e nem confronto entre as facções rivais.
A Corregedoria da PM-AC falou, nesta terça-feira (12), que já apura a situação internamente. Além disso, a Polícia Civil também investiga os crimes. O coronel Márcio Alves, da corregedoria, confirmou que o MP-AC acompanhava os procedimentos dos fatos.
“Já foi determinada a devida apuração e elucidação dos fatos. Está nas mãos de um encarregado que apura tudo. Juntamos laudos necessários para chegar a uma conclusão. O Ministério Público está acompanhando todos os procedimentos para esclarecer e chegar a lucidez dos eventos”, complementou.
Fonte: G1/Acre