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Ex-subtenente que matou sargento em quartel da PM-AC tem pedido de reintegração à corporação negado

José Adelmo Alves cumpre mandado de segurança no Bope por matar o sargento Paulo Andrade. Pedido foi julgado na quarta (6), e defesa vai recorrer.


O pedido para que o ex-subtenente José Adelmo Alves dos Santos, que matou o sargento Paulo Andrade dentro do quartel da Polícia Militar do Acre (PM-AC) em 2016, seja reintegrado à corporação foi negado pela Justiça acreana.


A decisão é do Pleno do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) e foi divulgada nesta quinta-feira (7). A defesa de Alves entrou com um mandado de segurança pedindo a reintegração do ex-policial à PM.


Ao G1, a defesa falou que tem até 15 dias para recorrer da decisão. O julgamento do mandado ocorreu nesta quarta (6). “A defesa, sem dúvida, vai fazer os recursos cabíveis. Entendemos que é cabível, foi desfavorável para nosso cliente e vamos recorrer”, informou.


O ex-subtenente foi considerado inimputável, quando a pessoa não tem condições psicológicas de responder pelo ato, durante o julgamento no Fórum Criminal da capital acreana, em junho de 2017. Ele está preso no Batalhão de Operações Especiais (Bope).


Alves foi expulso da corporação conforme a portaria publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) em maio do ano passado. A exclusão passou a contar desde o dia 26 de abril do mesmo ano.


Decisão

Na decisão, o Colegiado afirmou que não existem irregularidades na exclusão do ex-subtenente. A Justiça lembrou que Alves matou o colega de farda por motivo, após uma discussão dentro do Comando-Geral da PM, no Centro de Rio Branco.


Ainda segundo a decisão, o ex-policial agiu de forma contrária as normas e conduta da Polícia Militar, exigidos no Regulamento de Ética Profissional dos Militares.


O mandado de segurança foi julgado por uma turma de desembargadores, com o desembargador Francisco Djalma na presidência. Participaram ainda Pedro Ranzi, Waldirene Cordeiro, Elcio Mendes, Regina Ferrari e Júnior Alberto.


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