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Centros socioeducativos de Rio Branco são investigados por superlotação e falta de medicamentos

Órgão identificou superlotação e até falta de medicamentos nas quatro unidades de Rio Branco. ISE disse já corrigiu alguns problemas, mas que ainda não foi notificado.


Quatro centros socioeducativos de Rio Branco são alvos de um inquérito civil do Ministério Público do Acre (MP-AC). As unidades são investigadas por diversas irregularidades, entre elas, superlotação e até falta de medicamentos. A decisão do MP-AC foi publicada no Diário Eletrônico desta sexta-feira (8).


Ao G1, o diretor-presidente do Instituto Socioeducativo do Acre (ISE), Antônio Azevedo, contou que ainda não foi notificado da decisão. Porém, o presidente garantiu que os colchões das unidades já foram trocados, há um enfermeiro para atender os adolescentes e que o instituto oferece ainda tratamento odontológico.


“O ISE não foi notificado e, na medida que for, vamos tomar as devidas providências. Reconheço que tinha uma defasagem de 50 colchões, mas já adquirimos 60 e todos estão com colchões. Não faltam, estavam apenas muito velhos e o MP mandou substituir. Foi uma conversa com o promotor que não tinha nada documentado, mas se agora foi, com certeza, vai chegar para gente e vamos cumprir as recomendações”, explicou.


Na decisão, o MP-AC ressalta que as unidades Acre, Aquiry, Santa Juliana e Mocinha Magalhães, que abriga meninas, estão com números acima do permitindo. Com a superlotação, o órgão afirmou que faltam colchões, remédios, kits de limpeza,entre outros.


O MP afirmou também que em algumas unidades os ambientes estavam insalubres. O inquérito foi instaurado com base em dados levantados nos anos de 2017 e 2018. A medida, segundo o órgão, também é para evitar fugas dos adolescentes.


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