Casos de sífilis aumentam 302% no Acre em 4 anos, aponta Saúde

Registros saltaram de 173 pessoas em 2013 para 696 em 2017. Dados são do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis.


O número de casos de sífilis no Acre aumentou 302% nos últimos quatro anos. De acordo com o Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, os registros saltaram de 173 pessoas em 2013 para 636 em 2017. Só em um ano o aumento foi de 56%, já que em 2016 foram 446 casos.


O coordenador do departamento, Nelson Guedes, alerta que a doença pode passar despercebida para algumas pessoas por se tratar de uma ferida, muitas vezes pequena e indolor. Nas gestantes doentes, inclusive, a mulher pode transmitir para o bebê.


Os dados apontam que em 2017, foram registrados 523 casos da doença na capital acreana, Rio Branco e 25 em Feijó, no interior do estado. Os municípios que tiveram menor registro foram Assis Brasil, Porto Walter, Rodrigues Alves e Santa Rosa do Purus, com um caso em cada.


“Teve esse um aumento em todo o país, isso de todos os tipos de sífilis, a primária, gestante, congênita. Esse dado tem o lado positivo e o negativo, o positivo é que estamos diagnosticando, e o negativo é que as pessoas não estão usando preservativo”, afirmou Guedes.


Para saber se alguém tem sífilis, é necessário passar por um teste rápido em uma unidade de saúde. A intenção com o resultado dos exames é também a de aumentar a detecção na gestante e diminuir a sífilis congênita.


Em 2016, o Ministério da Saúde informou que o Acre era o quinto estado com maior número de casos de sífilis na gestação, com uma taxa de 18,3 casos a cada mil nascidos vivos. O número é muito acima da média nacional, que é de 11,2.


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