Casos foram registrados na noite desta quarta-feira (30) após morte de carcereiro em Cruzeiro do Sul. Bombeiros foram acionados.
Após a morte do agente penitenciário Gilcir Silva Vieira, de 38 anos, duas casas de agentes de segurança sofreram ataques na noite desta quarta-feira (30). Foi alvo também o Comando de Operações Especiais (COE), que fica no bairro do Alumínio.
As casas atacadas são de um agente penitenciário e um policial militar. Em dois casos as tentativas de incêndio foram contidas pelos bombeiros antes que as chamas se alastrassem. Já a casa do policial teve perda total. Os bombeiros foram acionados, mas quando chegaram ao local as chamas já tinham ganho grandes proporções.
O capitão Rômulo Barros, comandante do Corpo de Bombeiros, diz que não é possível afirmar que os incêndios tenham sido criminosos.
“Dois foram princípios de incêndio. Na base da Polícia Militar, onde o molotov que estava no local não eclodiu e não houve a propagação do incêndio. O mesmo ocorreu na casa de um agente penitenciário. Já na casa de um policial, o incêndio teve grandes proporções e perda total. 90% da residência foi destruída pelo fogo”, conta.
Ele disse ainda que a noite foi atípica e que quatro viaturas foram acionadas para conter os incêndios. Barros diz ainda que nos locais foram encontrados tipos de coquetel molotov. “Porém, não temos como confirmar se foi criminoso ou não”, diz.