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Após 3 dias, cachorro que ajuda na recuperação de criança com câncer é devolvido no interior do AC: ‘final feliz’

Jukinha sumiu na quinta (7) e foi devolvido neste domingo (10) por uma moradora do bairro Paraíso, em Cruzeiro do Sul.


Um final mais que feliz. É assim que a dona de casa Erlonilde Freitas descreve o encontro com o cachorro Jukinha, que tinha desaparecido na quinta-feira (7). O animal ajuda no tratamento de saúde da filha, a Elana Vitória.


Uma moradora do bairro Paraíso, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, devolvou o cão à família neste domingo (10).


O animal é da raça pinscher e sumiu do bairro Manoel Terças, onde a família mora. Desde a quinta, os familiares iniciaram uma campanha, com diversos compartilhamentos, para encontrar o Jukinha. O cão foi doado à menina por uma psicóloga no Recife (PE) para ajudar no tratamento dela, que precisou fazer um transplante de medula óssea devido a dois cânceres.


“Meu cunhado começou a compartilhar nos grupos de WhatsApp e uma senhora se compadeceu, ligou para o meu cunhado e falou que o filho dela tinha pegado ele. Só que o jukinha estava no [bairro] Paraíso, na estrada do Igarapé Preto. Acho que ficaram com medo”, falou Erlonildes.


Ainda segundo a dona de casa, a mulher contou que o filho dela tinha pegado o animal da casa de um vizinho de Erlonildes. A família percebeu que o animal está com uma das patas machucadas, mas que não aparenta ser nada grave.


“O Juca é muito mansinho. Fico sempre com a casa trancada, mas ele está apaixonado por uma cachorra aqui do lado e pulou a janela. Não percebi. Representa muito para nós. É importante para a família inteira, para Vitória principalmente, mas cuidamos dele como se fosse uma criança. Todos ficaram desesperados. Foi uma revolução. Hoje levei ele no mercado no peixe e um rapaz falou ‘meu Deus é o cachorro que vi no jornal’. Juca está famoso”, comemorou.


Após o sumiço, a dona de casa disse que vai ter mais cuidado para que o cãozinho não fuja outra vez. Ela revelou que a filha estava muito triste, mas nesse domingo é só alegria com o animal de estimação. “Nossa história teve um final feliz. Fico com medo porque fica depressivo se colocar coleira nele e deixá-lo preso. Vitória não consegue deixar ele preso”, concluiu.


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