5ª edição da Corrida Floresta Viva será realizada em Cruzeiro do Sul

Segundo o capitão Rômulo Barros, comandante do Batalhão dos Bombeiros no município, a intenção é levar conscientização ambiental à população e tentar despertar as pessoas sobre os riscos das queimadas urbanas.

– Aproveitamos o momento onde preparamos uma série de ações para comemorar o aniversário do Corpo de Bombeiros. Nosso batalhão é de Educação e Proteção Ambiental e Combate a Incêndio. Tentamos promover, através da prática esportiva, a interação entre o atleta e o meio ambiente. Por isso denominamos corrida Floresta Viva, para fazer com que as pessoas entendam que vivemos neste período a transição entre o inverno e o verão e que são necessárias medidas preventivas para termos qualidade de ar que possibilite a prática esportiva – explica.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no quartel do Corpo de Bombeiros em Cruzeiro do Sul. Para receber o kit com medalha e camisa, o valor é de R$ 25.

– A corrida é um apelo para termos um meio ambiente mais preservado afim que possamos fazer nossas atividades físicas. O percurso de 5,5 km já foi percorrido na edição anterior e levou cerca de 350 corredores. As inscrições estão abertas desde o dia 30 de maio. Nosso cunho é ambiental e a inscrição é gratuita, porém quem quiser receber kit com medalha e camisa terá que pagar – diz o comandante.

Além da corrida, o Corpo de Bombeiros desenvolve outras ações durante todo o mês de junho visando alertar a população.

– Informamos à população o momento de risco que vamos passar por conta da estiagem do verão amazônico, pois o baixo índice de precipitação pluviométrica deixa a região vulnerável a qualquer centelha ou emissão de calor a causar incêndio em vegetação, floresta, e terrenos baldios. Também sobre capacitação de produtores rurais em toda a região, palestras em escolas informando aos alunos a necessidade de levar as informações educativas aos familiares e amigos para que se tornem multiplicadores da questão ambiental, e um projeto junto aos ribeirinhos que são levados às áreas de referência, onde há mais de cinco anos não é feito nenhum tipo queimada – pontua Barros.