Vereadores se reúnem com Câmara Técnica para discutir aumento na tarifa de ônibus em Rio Branco

Foram apresentadas informações técnicas de como se chegou ao valor de R$ 4,03. Reunião ocorreu nesta quinta-feira (24).


As cinco instituições, que fazem parte da Câmara Técnica, se reuniram nesta quinta-feira (24) para discutir sobre o aumento na tarifa de ônibus na capital na Câmara de Vereadores de Rio Branco. Atualmente, a passagem de ônibus custa R$ 3,50 e deve subir para R$ 4,03.


A reunião foi proposta pelo líder da prefeitura na Casa, vereador Eduardo Farias. Nesta sexta-feira (25), vai ser feita uma audiência pública na Câmara para tratar sobre o reajuste nas passagens do transporte coletivo.


A Câmara Técnica faz parte da lei de transporte coletivo, que também é constituída pelo Conselho Municipal de Transporte Coletivo. O grupo é formado pela RBTrans, Federação das Indústrias do Acre (Fieac), Federação do Comércio (Fecomércio), Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.


“O objetivo da reunião é subsidiar os vereadores do discurso sobre essa questão da tarifa. Essa Câmara Técnica produz uma planilha, encaminha ao Conselho Tarifário para decidir se vai aprovar ou não. Então, nos reunimos para eles nos explicarem quais os parâmetros para chegarem ao valor da tarifa que estão pedindo”, explicou Farias.


A oposição não concordou com a reunião marcada para um dia antes da audiência pública que vai discutir o mesmo tema. A vereadora Lene Petecão (PSD) disse, na sessão desta quinta, que a reunião era “desnecessária” e chamou Farias de “brincalhão”.


“Achei desnecessário, porque amanhã vamos ter uma audiência pública. O mesmo líder que diz que a oposição não quer participar da discussão, foi o incentivador para que fosse votado um projeto no qual tira todo o direito de um vereador se manifestar em relação a tarifa de ônibus. Então, acho que ele queria aparecer, é um brincalhão”, afirmou a parlamentar.


O diretor da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), Gabriel Forneck, falou sobre o que foi apresentado na reunião.


“A Câmara Técnica foi convidada para apresentar o estudo e como chegamos ao valor de R$ 4,03. Em resumo, o maior vilão se chama combustível, em torno de 40% do custo operacional hoje é combustível. Depois vem a folha, a questão das gratuidades tem pesado muito no sistema”, explicou o diretor.


Conforme Forneck, 27% das pessoas que são transportadas nos ônibus são gratuidades. Além disso, a questão da tributação, que representa quase 11% da oneração do custo operacional.


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