Suspeito estava hospedado e um hotel em Rodrigues Alves, interior do Acre. Por mensagens, ele negociava a droga.
Policiais militares prenderam, na noite desta segunda-feira (30), em Rodrigues Alves, três suspeitos de tráfico de drogas. José Davisson do Santos (Negute), de 19 anos, estava hospedado em um hotel.
No local os militares encontraram 3,858 kg de supostamente cocaína. No celular dele ainda foram identificadas mensagens de WhatsApp, onde Jacson da Silva Braga, de 25 anos, negociava a droga.
Quando a polícia fazia buscas por Jacson, encontrou Edirande da Silva Melo, de 32 anos, em uma casa e com ele 12 trouxinhas de entorpecente. Os três receberam voz de prisão e foram conduzidos a delegacia da cidade.
Na manhã de terça-feira (1), o trio foi encaminhado para a delegacia de Cruzeiro do Sul, onde o delegado Luiz Tonini fez o flagrante.
“Os três devem responder por tráfico de drogas. Após o procedimento na delegacia, serão conduzidos ao presídio, onde ficarão à disposição da justiça”, disse Tonini.
O G1 conseguiu ouvir os 3 acusados e todos negam a posse da droga apreendida. Segundo informação, no celular de Negute foi identificado mensagens de WhatsApp da negociação da droga com Silva.
Na residência de Silva foram encontradas 11 trouxinhas de droga, um triturador abastecido com droga e material para embalagem.
“Eu não tenho nada a ver com isso. Disseram que fui preso por causa de umas ligações, que prenderam um cara com uma droga que seria minha. Não tenho nada a ver com isso. Sou responsável pelas seis ‘paradas’ que estavam lá em casa, que comprei aqui na entrada do bairro da lagoa em Cruzeiro do Sul para consumir. Comprei nove e já tinha consumido três”, se defendeu.
Melo disse que droga seria para seu consumo. “Me deu vontade de tomar uma pinga e fumar droga. Fui comprar e fui à casa de um amigo, onde acabei sendo preso quando estava jantando. A droga era para meu consumo. Não conheço o cara que comprei”, alega.
Ao G1, Lima disse que foi contratado para levar a droga do porto para ser entregue a outra pessoa no hotel.
“Fui abordado no porto no sábado e pediram para entregar essa droga. Não tenho condições de comprar essa quantidade de cinco quilos de droga. Trabalho como ajudante de pedreiro, jamais teria dinheiro para comprar esse tanto de droga. Só peguei na beira do rio para levar para o hotel, onde outra pessoa pegaria a droga de lá”, diz.