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Sem pistas, polícia investiga o desaparecimento de cinco homens em Cruzeiro do Sul

Entre os desaparecidos estão jovens de 18 e 21 anos e homens de 31 e 43 anos. Primeiro caso foi em janeiro deste ano e último em abril.


A polícia de Cruzeiro do Sul ainda não tem pistas de cinco pessoas que estão desaparecidas no município. O delegado responsável pelos casos, Lindomar Ventura informou que os casos seguem em investigação.


“São casos que exigem um trabalho contínuo, não é um trabalho de sair procurando e sim de informação que você vai levantando, para tentar chegar no paradeiro. Por enquanto, não temos pistas”, afirmou o delegado.


Erick da Silva Barroso, de 18 anos, natural de Guajará (AM), saiu de casa em janeiro desse ano em busca de informações de dois amigos cujas ossadas foram encontrados no Rio Juruá no dia 28 daquele mês.


Depois, foi noticiado o desaparecimento do aposentado Antônio Varcir Silva Ferreira, de 31 anos, que tem problemas mentais.


A última vez que a família teve contato foi no dia 27 de janeiro, quando o aposentado passou na casa do pai, na Comunidade Tauary, BR-364, e disse estava indo para o município de Tarauacá. Depois disso, não tiveram mais notícias de seu paradeiro.


Em seguida, o jovem Mateus Santos Oliveira, de 21 anos, sumiu após ser visto em uma festa de carnaval no dia 12 de fevereiro.


Ele foi atingido por um disparo de arma de fogo na coxa, foi levado pela família ao Pronto-Socorro, recebeu atendimento e alta médica, e depois disse a avó que estava indo para casa e sumiu.


Familiares dizem ter visto o jovem na festa de carnaval no Centro da cidade. Desde então, buscam informações quanto ao paradeiro de Oliveira.


Outro desaparecido é o auxiliar de serviços gerais Francisco do Nascimento Vale (Tiurí), de 43 anos.


Ele sumiu desde o dia 28 de fevereiro, quando saiu de casa por volta de 8h para ir à casa de um amigo e não foi mais visto pelos familiares que residem no bairro João Alves, em Cruzeiro do Sul. A aposentada Marliz Nascimento, de 66 anos, conta que o filho é usuário de droga.


O jovem Alerne Januário da Silva, de 18 anos, sumiu desde o último dia 27 de abril. De acordo com a família, ele saiu de casa no bairro Miritizal e disse que voltaria no dia seguinte, mas não deu mais notícias.


Depois disso, vários relatos em relação ao sumiço do rapaz circulam pela cidade. Um familiar, que pediu para não ser identificado, disse que não acredita que o corpo seja encontrado.


Conforme o delegado, as investigações em casos de desaparecimento, começam assim que o fato é noticiado. Segundo ele, é feita a comunicação com a família e contato com outros municípios.


No caso de informação de que a pessoa desaparecida sofria ameaças ou rixa, a polícia chama os envolvidos para prestarem depoimento.


“Esses casos, especificamente, tem aqueles que a gente não tem nenhuma informação, como é o caso do deficiente mental, onde a família não conseguiu passar quase nada. Mas, tem outros que a gente acaba pegando uma linha de que possa ter sido vítima de homicídio, no caso do Alerne, aí exige uma operação maior”, afirmou Ventura.


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