Grupo foi condenado por latrocínio e participação em organização criminosa. Antônio José Costa, de 51 anos, foi morto a tiros no dia 27 de dezembro de 2016.
A Justiça do Acre condenou quatro pessoas pela morte do policial militar da reserva Antônio José Costa, de 51 anos, no dia 27 de dezembro de 2016, no bairro Triângulo, em Rio Branco. Juntos, os acusados foram condenados a mais de 92 anos de prisão.
A decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), nesta sexta-feira (18), e ainda cabe recurso. Além dos quatro condenados, um envolvido no crime foi identificado, mas ainda está foragido.
Costa foi alvejado após cinco pessoas armadas o renderem e anunciarem o assalto. Ele chegou a ser socorrido mas, morreu no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) em seguida.
Conforme o TJ, um dos acusados foi condenado a mais de 43 anos de reclusão e o outro teve a pena estabelecida em mais de 29 anos. Além deles, duas mulheres, foram condenadas a mais de nove anos cada uma.
Um dia após o crime, em uma operação, a polícia prendeu quatro pessoas suspeitas do latrocínio. Além disso, um homem conseguiu fugir e o outro morreu durante troca de tiros com a polícia.
O carro da vítima foi achado em uma casa no Conjunto Esperança, onde as primeiras duas pessoas foram presas. Além de armas e munições.
O assistente de acusação, advogado Wellington Silva, informou que os dois homens foram condenados pelos crimes de latrocínio, roubo majorado, organização criminosa e porte ilegal de arma. Já as duas mulheres vão responder por organização criminosa e porte ilegal de arma.
Os quatro envolvidos devem permanecer em regime fechado, já que a Justiça negou o direito de apelar em liberdade.
O grupo estava fortemente armado. “Segundo a Ação Pública Incondicionada, foram utilizadas duas escopetas calibre 12, uma pistola calibre 40 e outra calibre 38, além das munições”, informou o TJ-AC.
Na decisão, é descrito que os quatro criminosos agiram de forma agressiva, já que depois do policial ter sido atingido por um tiro, ele foi atropelado e ainda levou mais dois tiros nas costas.
O TJ afirmou que a ação criminosa tinha o objetivo de que a caminhonete roubada fosse trocada por armas e drogas na Bolívia, país vizinho.
