Gerente da empresa também teve a casa invadida e foi ameaçada de morte. Polícia acredita que crimes tê ligação.
O carro que entrega marmitas no presídio Manoel Néri, em Cruzeiro do Sul, foi incendiado na madrugada desta quinta-feira (10). A polícia investiga se o caso tem ligação com as ameaças de morte direcionadas a gerente da empresa que fornece a alimentação na unidade.
No fim de semana, a mulher, que pede para não ser identificada, teve a casa revirada e bilhetes foram deixados no local.
“É o seguinte. Viemos aqui por causa da comida. Quero que o chef vá embora. Vamos te matar”, dizia o bilhete que é assinado por uma facção criminosa.
“A polícia está investigando. Acredito que sejam os mesmos elementos que fizeram as ameaças e que tenha ligação com o fato da empresa prestar serviço ao presídio”, disse o delegado caso, Alexnaldo Batista.
Ele acredita também que a ordem do crime tenha partido de dentro da cadeia. “Pode ser até que as ameaças tenham vindo de dentro da penitenciária. Nenhuma hipótese está descartada, mas, a principal vertente é que esta ordem tenha partido de dentro do presídio. A vítima já prestou depoimento e alega que vinha sofrendo ameaças há muito tempo”, informou Batista.
O G1 tentou contato telefônico com o proprietário da empresa, porém não obteve retorno até esta publicação.