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População entrega comida a caminhoneiros em apoio a protesto em Rio Branco

Pão, manteiga e refrigerantes foram doados a manifestantes nesta quinta (24). Rio Branco segue com o segundo dia de paralisação contra alto preço do diesel.


Para dar apoio ao protesto de caminhoneiros, que pedem redução do preço do diesel, populares levaram comida para os manifestantes, nesta quinta-feira (24), na BR-364, no Segundo Distrito de Rio Branco. O movimento segue com o segundo dia de paralisação na capital acreana.


As rodovias BR-364 e BR-317 estão bloqueadas, segundo o Sindicato dos Caminhoneiros e Máquinas Pesadas do Acre. Em resposta aos protestos, a Petrobras anunciou redução de 10% no preço do diesel nas refinarias e a medida deve valer por 15 dias. A redução representa menos R$ 0,26 no litro do combustível.


Pães, manteiga e refrigerante foram levados aos trabalhadores. O mecânico Davi Kennedy lamentou os altos preços dos combustíveis e afirma que vai prestar todo o apoio possível aos caminhoneiros até o fim do movimento. Por isso, nesta quinta (24), ele resolveu levar comida e pede o apoio de quem puder levar um quilo de alimento para ajudar.


“Isso [preço do combustível] afeta diretamente nossa família, todos que possuem veículo. Nós precisamos do transporte para trabalhar, e levar o filho na escola. Mas, a gente não pode mais fazer isso, temos que deixar o carro em casa, comprei até uma bicicleta para poder economizar. A situação está insuportável, o apoio é total”, afirma.


Caminhoneiros agradeceram entrega de comida e pediram mais apoio da comunidade (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Caminhoneiros agradeceram entrega de comida e pediram mais apoio da comunidade (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


Os caminhoneiros agradeceram o apoio e destacaram que não devem interromper o movimento até que o Governo atenda as exigências. João Leão conta que os trabalhadores tinham lucro de até 60%, mas que hoje não conseguem nem manter os caminhões com revisões, trocas de pneus e compras de peças. Ele pediu o apoio da comunidade.


“Tudo aumenta e está inviável de a gente trabalhar. A comunidade também tem que nos ajudar, pois todos sofrem e têm prejuízo com o valor do combustível. Essa proposta de redução para nós não serve. No Acre ainda é pior, o combustível mais caro do país e estamos pagando um preço muito alto, não compensa trabalhar assim”, lamenta.


Manifestações começaram no Acre na noite de quarta-feira (23) e seguiram pelo segundo dia de paralisação nesta quinta (24) (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)

Manifestações começaram no Acre na noite de quarta-feira (23) e seguiram pelo segundo dia de paralisação nesta quinta (24) (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)


Aeroportos, ônibus e rodovias

A Polícia Rodoviária Federal (PRF-AC) informou que está acompanhando a paralisação e disse que o trânsito está fluindo normalmente, com exceção dos caminhões que estão sendo parados pelos caminhoneiros. A PRF-AC acrescentou ainda que a manifestação está sendo pacífica.


A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans) falou que a paralisação ainda não está afetando o número de coletivos que circula na cidade e que a frota está 100% transitando nas ruas. Porém, por medida de prevenção, afirma que as empresas de transporte público procuram reforçar o estoque de combustível.


Ao G1, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Ifraero) informou que no Acre, nos dois aeroportos (Aeroporto Plácido de Castro, em Rio Branco, e Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul, no interior) os voos estão operando normalmente.


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