Apenas 3% da população carcerária feminina é 3%. Além disso, apenas 57 presas mantinha atividade escolar regular.
A população carcerária feminina tem 97% de mulheres negras, segundoo Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – Infopen Mulheres, que foi divulgado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) em maio deste ano. Das, 288 presas, quase 280 são negras.
As informações sobre raça, cor ou etnia estava disponível no Fórum Brasileiro de Segurança Pública para 29.584 mulheres, o que compreende 72% da população carcerária feminina. No Brasil, 62% das detentas são negras e 37% brancas.
No Acre a situação não é diferente. Ao todo, 97% das mulheres privadas de liberdade são negras, enquanto apenas 3% são brancas.
A estimativa, em todo o Brasil, é de 25.581 mulheres negras presas em todo o sistema prisional e 15.051 mulheres brancas. Assim, conforme o Depen, é possível afirmar que, entre a população maior de 18 anos, existem aproximadamente 62 detentas negras para cada grupo de 100 mil mulheres negras. Em relação às brancas o número cai para 40 presas a cada grupo de 100 mil.
Educação
Somente 57, das 288 presas no Acre durante o período analisado, mantinham atividades de ensino escolar, total de 20%. De acordo com o Depen, somente nove mulheres, total de 16%, eram alfabetizadas. Outras 37, média de 65%, tinham ensino fundamental. Apenas dez, ou seja, 18% das presas, tinham ensino médio e apenas uma, total de 2%, tinha concluído em ensino superior. A Sesp-AC destacou que o projeto ‘Quero Ler’ é desenvolvido dentro das unidades.
Desse total, somente 82 mulheres, ou seja, 28%, trabalhavam internamente no sistema prisional no Acre. As atividades internas, conforme o Depen, são obtidas por meio de parcerias com empresas, ONG’s, poder público e outros parceiros. Em todo o Brasil, mais de 8 mil mulheres, 87% das presas, mantinham trabalhos nos presídios.