Ação apreendeu ainda mais de 50 quilos de carne de jacaré pronta. Operação entre Batalhão Ambiental da PM-AC e Ibama ocorreu nos últimos 20 dias no interior do estado.
Uma operação do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Acre e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) apreendeu 200 quilos de pirarucu no mercado municipal de Tarauacá. A apreensão ocorreu nesta sexta-feira (11).
A ação, de fiscalização da fauna e flora, foi deflagrada há 20 dias nos rios Juruá e Indú, até o município Guajará, no Amazonas. A equipe fez abordagens a embarcações nos rios Tarauacá, na cidade de mesmo nome, e Envira, em Feijó e rio Juruá.
Além da carne de pirarucu, foram apreendidos mais de 50 quilos de carne de jacaré, já pronta para comercialização, um macaco e dois porquinhos do mato. O comandante do batalhão ambiental, coronel Antônio Teles, informou que o material apreendido foi levado para a polícia civil das cidades.
“Essa operação já vinha sendo desenvolvida há 20 dias e tinha objetivo de fiscalizar o transporte ilegal, tráfico de animais silvestres e pescado, nos rios Juruá, Envira e Tarauacá. Abordamos embarcações nos rios, porque são elas que trazem esses pescados para abastecer os mercados nos municípios”, informou Teles.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/w/c/QPA5q3SXeKA7JhTURG5w/img-20180512-wa0006.jpg)
Polícia apreendeu ainda mais de 50 kg de carne de jacaré (Foto: Divulgação/Batalhão Ambiental)
O macaco apreendido vivo foi levado para Centro de Controle de Animais Silvestres, no Parque Chico Mendes, em Rio Branco. Já a carne de pirarucu e jacaré deve passar por análise da vigilância sanitária.
“A carne é entregue na delegacia, é feita a inspeção sanitária e o delegado decide se a carne tem condições de uso e aí faz doações. Em alguns casos, a vigilância chegando a conclusão de que a carne não é apropriada para consumo, ela é destruída”, afirmou Teles.