Movimento Brasil 200 vai ser lançado em junho no Acre


Dono das lojas Riachuelo, que é candidato a presidente, é que vem ao Acre lançar esse movimento


 


*  Valdir Perazzo


 


Há quase três anos (15.05.2015) criei no Acre um grupo no aplicativo “whatsapp” aqui em Rio Branco, com o objetivo de propagar as ideias liberais. Eu constatava que, mesmo as pessoas que faziam oposição ao governo  do Partido dos Trabalhadores – PT, tinham ideais esquerdistas.


Matutava: como pode alguém fazer oposição ao Partido dos Trabalhadores – PT, um partido socialista, se também tem ideias socialistas? Conversava com os líderes da oposição, e suas ideias eram todas esquerdistas – constatava. Apenas um exemplo frisante que confirma o que digo. O PMDB, em 2012, lançou candidato à Prefeitura de Rio Branco um ex-deputado do PT, que por insatisfação circunstancial, havia deixado o aludido partido. Por evidente, não tinha abandonado suas ideias comunistas. Meses depois do pleito, voltou para o partido de onde nunca havia saído. Esse ex-deputado nunca deu uma declaração dizendo que abdicava das suas convicções socialistas, mesmo assim o PMDB acreditou.


As ideias socialistas no Acre se tornaram hegemônicas. Reiteradas vezes já disse como isso se deu. Não foi a partir da criação do Partido dos Trabalhadores – PT no Acre, em 1979. Essas ideias socialistas foram propagadas pelo Movimento Católico Chamado de “Teologia da Libertação”, logo depois da conferência de Medellin, na Colômbia, quando a Igreja Progressista Católica assumiu a opção preferencial pelos pobres, que na realidade revelou-se uma opção preferencial pela pobreza.


Recentemente ouvi a entrevista que a cientista política guatemalteca  Glória Álvares deu ao programa “Roda Viva”, e ela relatou o que percebeu nos políticos da oposição na Venezuela. São também socialistas como o governo que dizem combater. Acreditam que, o que está errado no Governo ditatorial de Maduro é a corrupção. Acham que sem corrupção o socialismo vai dar certo. Não conseguem entender que corrupção e socialismo caminham juntos como dois trilhos de um trem.  O Estado grande é campo fértil para a corrupção. Miremo-nos no exemplo da Petrobras e outras estatais que cevaram os corruptos do Brasil.


Ludwig Von Mises, economista que liderou a Escola Austríaca, que foi quem desmascarou a teoria Marxista como inaplicável,  por impossibilidade de realização do cálculo econômico, em seu livro clássico “Liberalismo”, diz que a Polônia só foi invadida em setembro de 1939, porque antes os poloneses flertaram com o nazismo. Tinham simpatia por essa doutrina perversa. Diz também que ser anticomunista não é programa.  Programa é ser liberal. Ser antipetista não é programa. Programa é ser liberal.


Pois bem. Tentei falar sobre isso com alguns políticos de oposição. Não acreditavam. Diziam-me que o povo não seria capaz de entender algo tão subjetivo como era a doutrina liberal. Preferiam continuar tentando tirar o PT do Poder com suas táticas pragmáticas.  Sem acreditar nas ideias, por não terem convicção alguma. Queriam apenas os cargos, assistindo razão ao PT quando dizia que a oposição não tinha projeto.


Não desanimei. O grupo dos liberais do Acre se manteve ao longo desses quase três anos. Deu frutos. Juntaram-se a mim o Senador Fernando Lage (suplente), e o empresário Rodrigues Pires, com os quais fui impulsionando a criação do Instituto Liberal.  O pré-candidato ao senado pelo PMDB Márcio Bittar, fez parte do grupo. Abdicou de suas ideias marxistas. Já deu várias declarações públicas dizendo-se confiante nas ideias liberais. Tião Bocalom é outro político acreano que já vinha defendendo algumas ideais liberais. Era seu slogan como candidato ao governo do Acre “Produzir para Empregar”. O pré-candidato ao Governo Senador Gladson Cameli é um ardoroso defensor do Agronégocio. A candidatura do Coronel Ulysses ao governo é fruto desse movimento liberal que chegou ao Acre.  Existe agora uma luz ao final do túnel (marxista).


Pois bem. Há uns cinco meses tomei conhecimento do lançamento do programa “Brasil 200”, sob a liderança do CEO da Riachuelo, empresário Flávio Rocha. Comecei a ouvir os vídeos de Flávio Rocha. Não me contive de contentamento. Fiquei estarrecido como ele fala de forma didática e compreensível sobre liberalismo! Não é de forma teórica, mas valendo-se de sua própria experiência em projetos que desenvolve no Rio Grande do Norte, onde já tirou milhares de famílias da pobreza, dando-lhes a dignidade do trabalho e não assistencialismo, como quer a esquerda atrasada.


Por quê foi lançado o Movimento Brasil 200?  Explica Flávio Rocha: “O Brasil está numa encruzilhada. Depois da pior recessão e dos mais graves escândalos da sua História, seremos convocados neste ano de 2018 para uma eleição geral  que escolherá os principais representantes da população para o período que terminará na simbólica data dos 200 anos da independência, mas o cidadão brasileiro ainda não”.  Indaga Flávio Rocha: como ser independente com tanta insegurança?


O Movimento Brasil 200, sob a liderança de Flávio Rocha, um dos mais destacados empresários do país, tem como objetivo provocar os brasileiros para sua real independência, daí o nome do Movimento, Brasil 200.  E isso só será possível com um novo projeto para o Brasil, ou seja, um projeto Liberal.


No dia 20 de junho Flávio Rocha lança o Movimento Brasil 200 em Porto Velho, e no dia seguinte, 21 de junho, lança o mesmo programa aqui no Estado do Acre. Todos nós que acreditamos num Brasil Independente, especialmente os que produzem, estamos convocados para ajudar na construção desse novo Brasil sonhado pelo líder de uma empresa que é motivo de orgulho para nós brasileiros!


“Os homens sonham, Deus quer, e as coisas acontecem”, perorou o vate!


*  Dr. Valdir Perazzo é advogado e membro do ILAC – Instituto Liberal do Acre


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