Mesmo com comitê criado há de 2 anos, Cruzeiro do Sul falha e continua recebendo 60 toneladas de resíduos em lixão

Municípios deveriam ter acabado com o depósito de lixo em 2014. Prefeitura chegou a anunciar medidas, mas não conseguir extinguir o lixão.


Mesmo tendo criado um cronograma para reduzir os impactos do lixão e implantar a reutilização de resíduos sólidos em Cruzeiro do Sul, a prefeitura não conseguiu colocar em prática o plano, que colocaria fim ao lixão.


Diariamente, o local recebe 60 tonelada de lixo. A lei de resíduos Sólidos 12.305/10 estabeleceu o prazo até 2 de agosto de 2014 para que todos os municípios brasileiros acabassem com os lixões.


Em abril de 2016, Cruzeiro do Sul criou um comitê para a implantação do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos com o objetivo de acabar com o lixão municipal.


Passados 2 anos da criação do comitê, algumas ações foram realizadas, porém, a cidade ainda não tem um prazo definido para acabar com o lixão.


“Tomamos medidas para reutilização de materiais e reciclagem. Foi criado um cronograma de atividades para reduzir os impactos no lixão. Entre elas está a reutilização de resíduos sólidos que permite que cerca de 1,2 milhão de toneladas de lixo deixou de ir para o lixão em 2017”, explica Eutimar Sombra, coordenador do Plano Municipal de Resíduos Sólidos.


Sombra destaca ainda que, em média, a Prefeitura retira 400 pneus do lixão para que se transformem em objetos de sinalização e construção de lixeiras.


“Ossos mensalmente são retirados de açougues uma média de 20 toneladas, que são direcionados para a produção de farinha e ração para peixes, animais e esterco e materiais orgânicos vão para compostagem e distribuídos a instituições”, explica.


G1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para saber quando o município planeja acabar com o lixão, mas não obteve retorno.


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