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Mais de 40 imóveis são avaliados para tombamento no Acre

Imóveis avaliados estão em sete municípios acreanos. Levantamento deve ser concluído até setembro com lista de imóveis que podem ser considerados patrimônio da humanidade.


Mais de 40 imóveis do Acre estão passando por avaliação para serem tombados como patrimônio da humanidade. Os imóveis estão distribuídos em sete municípios do estado e a avaliação já passou por quatro cidades até esta quarta-feira (23).


A ação faz parte de um convênio entre o estado, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O estudo deve ser concluído até setembro com a lista de imóveis que podem ser tombados.


O superintendente do Iphan no Acre, Jorge Mardine, afirmou que o Instituto liberou R$ 200 mil para o estado fazer o estudo. Segundo ele, além de fornecer o recurso, o Iphan fiscaliza as ações.


“O Iphan repassou R$ 200 mil ao governo do Acre e eles abriram uma licitação para fazer um levantamento de 41 bens listados pelo patrimônio estadual. Isso com a intenção de fazer futuramente o processo de tombamento. O Instituto está sendo o fiscal das ações”, afirmou Mardine.


Entre os municípios que já foram visitados pela equipe de avaliação estão a capital, Rio Branco, Sena Madureira, Brasileia e Xapuri. Em seguida, o grupo deve passar por Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Porto Acre.


A presidente da Fundação Elias Mansour (FEM), Karla Martins, disse que o trabalho de levantamento foi terceirizado e que um arquiteto, que foi contratado, vai fazer a análise e repassar um relatório final.


“Ele já visitou cerca de 50% dos bens, mas ainda não fez o relatório. Está em fase inicial. A maior parte desses imóveis que vão passar por avaliação estão localizados em Rio Branco, acredito que uns 75% são na capital e os demais ficam nos outros seis municípios do estado”, disse Karla.


Após a entrega do relatório de análise dos imóveis, a FEM deve analisar as informações e definir quais bens serão tombados.


“O estudo vai ser apresentado, o Conselho Estadual de Patrimônio se reúne e toma a decisão. Normalmente, o Conselho aceita o relatório, porque são parecer técnicos, mas são avaliados um a um”, concluiu a presidente.


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