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Justiça determina perda da função para PM acusado de matar vigilante em balneário de Rio Branco

Decisão é da Câmara Criminal de Rio Branco. Policial Jorge Westo foi condenado a sete anos de prisão por matar o vigilante Raimundo Carlos.


A Câmara Criminal de Rio Branco determinou que o sargento da Polícia Militar do Acre (PM-AC) Jorge Weston de Andrade Mendes, de 39 anos, perca a função do cargo.


O policial foi condenado a sete anos de prisão em regime semiaberto por matar o vigilante Raimundo Carlos da Costa Araújo, de 37 anos, em 2016 dentro de um balneário.


A condenação do PM ocorreu em novembro do ano passado durante júri na 2ª Vara do Tribunal do Júri, na Cidade da Justiça. A decisão da perda da função é resultado de um pedido do Ministério Público do Acre (MP-AC) e da família da vítima. O resultado saiu no último dia 3.


O advogado do PM, Wellington dos Santos, explicou que a decisão cabe recurso. Ele disse que a decisão do PM continuar exercendo as funções de policial foi do juiz de primeiro grau.


“O Tribunal reconheceu e reformou a decisão do juiz nesse sentido. Então, nossa luta é para manter a decisão judicial do juiz de primeiro grau. Queremos que prevaleça essa decisão sob o acórdão que foi proferido pelo Tribunal de Justiça” , argumentou.


Santos contou que o policial continuar trabalhando. Segundo ele, a PM instaurou um procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo, na época do crime, para apurar a conduta do policial.


“Continuará assumindo as funções como policial militar. Houve esse procedimento na PM para que ele perdesse a função, mas perceberam que ele tem condições de permanecer nas fileiras”, complementou.


Para a família do vigilante, a decisão da Justiça é satisfatória. Ao G1, um parente de Araújo, disse que o PM não passa segurança para a sociedade nas ruas.


“Esse cara vai pagar pelo que fez perdendo a função. A sociedade não tem condições de ser atendida por esse cidadão. Está atuando e tem circunstância que, eu como popular, vou me deparar com ele, ser atendido e isso é uma situação constrangedora”, lamentou.


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