Um laudo dos peritos mostrou que um apartamento do apresentador pode ter relação com a morte das meninas
O processo movido por Conceição Gonçalves Ferreira contra Gugu Liberato pode chegar ao fim, após 11 anos. A mulher acusa o apresentador de ser o culpado pela morte por asfixia das duas filhas, Keilua Ferreira Baisotti, de 6 anos, e Kawai Ferreira Baisotti, de 12. As meninas inalaram gás durante banho num apartamento que ficava logo abaixo da cobertura de Liberato que havia passado por uma reforma, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. As informações são do Extra.
Um laudo dos peritos mostrou que a alteração de uma chaminé coletiva pode ter causado a morte das meninas. A audiência acontecerá no próximo dia 29. “Espero pelo fechamento de um ciclo. Há 11 anos, aguardo por Justiça. O caso das minhas filhas não pode ser encarado como mais uma estatística. Existem responsáveis pela morte deles, e eles têm responder por isso”, desabafa a mãe.
Conceição, que é corretora e mora em Milão, na Itália, está disposta a provar que a morte das filhas não foi por acaso. “O prazo para a ação criminal expirou, mas a cível continuou. Paguei mais de R$ 20 mil para a perícia emitir um laudo que comprova a culpa dos réus. Nenhum dinheiro pagaria a vida das minhas meninas. Na época, a advogada de Gugu me ofereceu um acordo em torno de 200 e poucos mil reais. Nem sei de quanto é essa causa. Minhas filhas deveriam estar vivas. Mas parece que só mexendo no bolso das pessoas para elas entenderem o que é a dor de uma mãe”, finalizou.