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Crimes cibernéticos: um problema no Brasil

Cibercrime e o nome dado a atividades levadas a cabo em computadores, dispositivos móveis, ou redes sociais, com o intuito de denegrir a imagem de um indivíduo ou entidade corporativa, e por vezes na tentativa de tomar posse de informação confidencial.


 


Apesar de 58% da população do Brasil estar conectada a internet, atos de cibercrime não são um problema de que os brasileiros estejam completamente cientes. Por esta razão, a percentagem de crimes cibernéticos no país viu um aumento de 197% no ano de 2014, passando a ocupar o segundo lugar na classificação mundial de países afetados; sendo que o número total de vítimas desde 2012 e de 192,000.


 


Dentro do espectro do cibercrime, existem diferentes tipos.


 


Malvertising e aquele com o qual a maioria da população mundial se depara no dia a dia. Hackers aproveitam-se de anúncios online de companhias alheias para espalhar vírus que são descarregados para o software do dispositivo da vítima em questão com apenas um clique. Estes vírus acabam por circular certas redes e infectar outros computadores e dispositivos móveis, modificando ou apagando ficheiros.


Outro exemplo são as Bombas lógicas – códigos propositadamente escondidos no software de forma a permanecerem inativos até que certos requisitos sejam satisfeitos e possam causar problemas como apagar bases de dados ou alterar de forma irreparável certos ficheiros.


Roubo de palavras-passe é também uma realidade no dia-a-dia. Cibercriminosos aproveitam-se de computadores desprotegidos para forçar o acesso a bases de dados de indivíduos ou outras entidades, tendo por consequência acesso completo às informações das contas,


Adicionalmente, as redes sociais são onde se pode esperar uma grande percentagem de ocorrências de cibercrime com a sua popularidade a crescer a cada dia. Partilhas de links que escondem software malicioso, mas aparentam ser inofensivos ou informações descuidadamente partilhadas, representam a menor das preocupações quando existem ransomwares – softwares que criptografam computadores, tornando-os inúteis e obrigando o usuário a pagar um resgate para reganhar controlo total do computador.


Um caso mais grave de cibercrime, e o mais comum no Brasil, ocorre quando identidades são roubadas por completo. Hackers apoderam-se de dados de identificação pessoal como a morada, data de nascimento, ou passaporte, e usam esta informação para abrir contas bancárias, solicitar cartões de créditos, empréstimos ou benefícios fiscais ou encomendar bens consumíveis. Isto é uma consequência direta de Phishing, quando hackers criam websites ou anúncios online, e modo a levar pessoas a divulgarem informações pessoais.


 


Vários estudos provam o quão descuidada a população brasileira é no que toca a segurança da sua informação online: 65% dos routers wireless em casas no Brasil utilizam o ID e a palavra-chave padrão; 61% dos usuários no Brasil admitem conectarem-se a redes wireless públicas sem segurança; 39% dos usuários de smartphones não apagam e-mails suspeitos. Consequentemente, estudos indicam que 6/10 pessoas que usam a internet reportam terem sido vítimas de cibercrimes, e que o montante perdido no espaço de um ano entre 2012 e 2013 foi de 18 bilhões de reais.


 


Táticas de proteção contra atos de cibercrime incluem: prestar atenção a e-mails e links suspeitos, erros gramaticais e/ou ortográficos são um bom indicador, ter um plano de recuperação para computadores e dispositivos móveis, verificar os domínios das páginas que são acedidas, manter um antivírus instalado no computador, e não revelar informações pessoais nas redes sociais.


 


E expectável que seguindo estas táticas de prevenção e resolução, juntamente com bom senso, a taxa de incidência de cibercrimes desça consideravelmente.


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