Atividades são feitas na Policlínica Barra y Barral. Farmacêuticos fazem palestras e explicam os benefícios do uso seguro e racional dos medicamentos.
Para conscientização a população contra o uso de remédios sem autorização de um médico, o Conselho Regional de Farmácia faz uma série de atividades na Policlínica Barral y Barral, em Rio Branco. A ideia é orientar a população para o uso seguro e racional de medicamentos.
O uso incorreto de medicamentos pode causar danos graves ao organizamos, como intoxicação, efeitos colaterais, além da dependência.
Segundo dados do Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos foram registrados quase 60 mil casos de internações por automedicação no Brasil. Para se ter uma noção de gastos, isso representa uma média de R$ 60 bilhões ao ano para o Sistema Único de Saúde.
“Vamos trazer para a população qual a forma correta desse medicamento, como deve tomar, se está seguindo a prescrição médica, o horário, a forma que está tomando. Sabemos que o medicamento é um produto farmacêutico que pode ocasionar danos para a saúde se não utilizado de forma correta”, explicou a conselheira regional Luana Esteve.
A aposentada Maria Ferreira corre para a caixa de remédios logo que sente uma dor. Ela diz que é conhecedora dos riscos da automedicação.
“A cabeça está doendo, está uma dor aqui, aí eu vou e tomo um remédio. Eu sei, mas tem horas que a gente toma algum remédio sem ir no médico”, disse.
Já com Bartolomeu Castro é diferente. O aposentado diz que só conta remédio depois de ir ao médico. “Por que eu transplantei, só tomo com receita médica”, relembra.
Além das palestras e orientações repassadas pelos farmacêuticos, um levantamento de dados também é feito para identificar o perfil de cada paciente.
“Estamos fazendo uma pesquisa encomendada pelo Conselho Federal de Farmácia onde vamos estar entrevistando aqueles indivíduos que tomam cinco ou mais medicamentos. Vamos trabalhar com relação a adesão ao tratamento”, complementou.